TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Estimativa

Quais são as cidades mais caras para se comprar um apartamento na América Latina?

Buenos Aires, Santiago e Montevidéu estão no topo de um novo ranking elaborado por uma universidade argentina

Por Redação Publicado em
Buenos Aires
Foto: Divulgação

É cada vez mais difícil para a classe média ter dinheiro suficiente para pagar um apartamento à vista ou para conseguir um grande empréstimo bancário. Nas últimas décadas, os recursos dessa franja social declinaram em várias partes do mundo, enquanto o pedaço da torta compartilhado pelos 10% mais ricos cresceu, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

+ "Meu telefone não parou, só porque contei que sou gay", revela Diego Hypolito

Nesse contexto, grandes cidades latino-americanas experimentaram um significativo aumento no valor dos apartamentos, especialmente em bairros habitados por profissionais liberais.

Buenos Aires, na Argentina, tem o metro quadrado mais caro da América Latina, seguida por Santiago, no Chile, Montevidéu, no Uruguai, e Rio de Janeiro, segundo um novo estudo da Universidad Torcuato di Tella, da Argentina, e da consultoria Navent -- a pesquisa já havia sido feita nos dois últimos anos pela instituição de ensino.

+ Ana Paula Padrão e Paola Carosella trocam de farpas durante 'Masterchef Brasil'

O preço médio do metro quadrado em Buenos Aires é de US$ 3.125 (R$ 12,4 mil), enquanto em Santiago é de US$ 3.111 (R$ 12,3 mil ), US$ 3.051 (R$ 12,1 mil) em Montevidéu e US$ 3.039 (R$ 12 mil) no Rio de Janeiro.

As investigações se concentraram em algumas das cidades mais ricas da região, calculando os preços por meio da média dos valores anunciados em propagandas de casas e apartamentos à venda. A base dos preços em dólares foi realizada para cotar as diferenças entre as moedas. No total, 14 metrópoles da região foram analisadas.

+ Empresa erótica brasileira lança lubrificante à base de cannabis

As cidades em que mais cresceu o valor dos apartamentos nos últimos seis meses foram São Paulo, Monterrey (México) e Rio de Janeiro, diz o estudo. Ao contrário, capitais como Santiago, Cidade do Panamá (Panamá) e Quito (Equador) registram quedas dos índices.

Ao comparar o poder aquisitivo das moedas locais, as maiores taxas foram encontradas em Monterrey, Cidade do México e Bogotá, na Colômbia, enquanto Buenos Aires, Córdoba e Rosário, na Argentina, ficaram abaixo.

Rio perde posição

Em maio do ano passado, o Centro de Investigación en Finanzas de la Escuela de Negocios da Universidad Torcuato di Tella, publicou a mesma pesquisa mostrando que o Rio de Janeiro tinha o metro quadrado mais caro da região, com um preço médio de US$ 3.663 (R$ 13.032).

Depois do Rio, as cidades mais caras da América Latina eram Santiago do Chile, com uma média de US$ 3.303 (R$ 11.738), e Buenos Aires, na Argentina, cuja medida básica é vendida por cerca de US$ 3.059 (R$ 10.871). Os novos dados modificaram às posições, colocando a capital argentina no topo e fazendo surgir Montevidéu no top 3 -- a cidade estava na quinta colocação em 2018, com uma média de US$ 3 mil (R$ 10.661). No mesmo estudo, São Paulo tinha o preço médio de US$ 2.523 (R$ 8.966).

Segundo os dados, Caracas é a capital mais barata para se viver hoje na região, com um metro quadrado avaliado em torno de US$ 519 (R$ 1.844), muito por causa das altas taxas de inflação, da desvalorização do bolívar -- moeda local -- frente ao dólar e da crise econômica que o país atravessa.

Depois de Caracas, imóveis mais baratos da região estão em Quito, no Equador (US$ 1.363 - R$ 4.843), Guadalajara, no México (US$ 1.409 - R$ 5.006) e Bogotá, na Colômbia (US$ 1.464 - R$ 5.201).


Relacionadas