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Acusada de jogar filho em cisterna na Paraíba vai ser julgada em abril

A criança, que tinha deficiência, não resistiu

Por Carlos Rocha Publicado em
Julgamento acontece no Fórum Afonso Campos
Acusada de jogar filho em cisterna na Paraíba vai ser julgada em abril (Foto: Reprodução)

No próximo dia 29 de abril, um dos casos criminais que abalaram a região de Campina Grande será levado a julgamento. A ré Ivonete Pereira da Silva enfrentará o Tribunal do Júri por acusações de homicídio contra seu filho, um jovem com deficiência intelectual, na época com 21 anos de idade. O juiz encarregado de presidir o julgamento será Fabrício Meira Macedo, do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.

Segundo os autos do processo, o incidente ocorreu em 4 de setembro de 2016, por volta das 6h30, no Sítio Canta Galo, no município de Massaranduba. A acusação relata que a ré teria deliberadamente jogado seu filho em uma cisterna cheia d'água, ciente de que ele poderia morrer afogado, dado que a vítima não possuía habilidades para nadar. A prisão de Ivonete ocorreu em flagrante delito.

"A decisão de pronúncia não encerra um juízo de culpabilidade, mas, tão somente, de admissibilidade da acusação vestibular, e como tal, atribui o exame da causa ao Conselho de Sentença", esclarece trecho da decisão de pronúncia, emitida pelo então juiz substituto do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, Bartolomeu Correia de Lima Filho.

Inicialmente denunciada por homicídio simples, a ré teve a denúncia aditada, enquadrando-a nas disposições do artigo 121, parágrafo 2º, incisos III e IV, do Código Penal Brasileiro, além de agravantes previstas no artigo 61, inciso II, alínea E, e na qualificadora do artigo 121, parágrafo 2º, inciso I, do mesmo código.


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