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Mulher é presa após pedir dinheiro em nome de instituição de apoio a idosos na PB

A prisão ocorreu após denúncias de que ela estava abordando igrejas em bairros da capital paraibana

Por Carlos Rocha Publicado em
Delegacia de defraudacoes central de policia
Mulher é presa após pedir dinheiro em nome de instituição de apoio a idosos na PB

Uma mulher foi detida nesta terça-feira (20) em Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, após solicitar recursos financeiros em nome de uma instituição de assistência a idosos. A prisão ocorreu após denúncias de que ela estava abordando igrejas em bairros da capital paraibana.

Identificada como Ana Paula Gomes Leite, de 48 anos, a mulher trabalhava como auxiliar de serviços gerais na Defensoria Pública do estado da Paraíba, localizada no bairro de Tambiá. A polícia descobriu que havia um mandado de prisão em aberto contra ela por diversos crimes, incluindo roubo, furto, lesão corporal e posse de entorpecentes.

Segundo informações da instituição, a suspeita estava captando doações em nome da Associação Metropolitana de Erradicação da Mendicância (AMEM), porém os recursos eram direcionados para sua própria conta bancária. A AMEM reforçou que todas as doações devem ser feitas diretamente para a instituição e que ninguém está autorizado a solicitar contribuições em seu nome.

Após a prisão, Ana Paula foi encaminhada para a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e posteriormente para a Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira. Ela será investigada por suspeita de fraude, com um prazo de 30 dias para conclusão do inquérito policial.

As coordenadoras da instituição reiteraram que as doações devem ser feitas preferencialmente diretamente na sede da AMEM ou por transferência bancária para as contas oficiais da organização, como medida de segurança e transparência.

Em nota, a Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) informou que a educanda teve seu contrato encerrado. "Esclarecemos ainda que a Defensoria Pública já solicitou a suspensão do contrato da reeducanda junto à Secretaria de Administração Penitenciária até a apuração final dos fatos em investigação pela Polícia Civil do Estado.", diz a nota.


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