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Tragédia

Sobe para 50 o número de mortos após tumulto em funeral de general Qassim Suleimani

A tragédia ganhou proporções ainda maior.

Por Redação Publicado em
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Uma multidão acompanhou a cerimônia Uma multidão acompanhou a cerimônia Foto: Reprodução / Internet / Mehdi Bolourian / Fars News Agency / WANA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma confusão durante o funeral do general Qassim Suleimani deixou dezenas de mortos na cidade de Kerman nesta terça-feira (7). Segundo o site Young Journalists Club, ligado à TV estatal do país, foram ao menos 50 mortes e 213 feridos.
Não há detalhes ainda sobre o que causou o tumulto, ocorrido em meio a um cortejo que reuniu centenas de milhares de pessoas nas ruas da cidade natal do general. Imagens mostram pessoas caídas no chão, com os rostos cobertos, enquanto equipes de resgate tentavam reanimar outros feridos.

Devido à tragédia, o enterro do general foi adiado, segundo a agência ISNA. A nova data não foi informada.

Suleimani foi morto por um ataque dos EUA na sexta (3) no Iraque. Ele foi uma das autoridades com mais poder no Irã, e é considerado um herói no país.

Seu corpo foi levado a várias cidades do Irã nos últimos dias, em cortejos que atraíram multidões. Em Teerã, centenas de milhares de pessoas foram ao funeral na segunda (6). O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, chorou enquanto fazia orações em frente ao caixão.

"Nossa vontade é firme. Dizemos aos nossos inimigos que nos vingaremos e que se [atacarem novamente] incendiaremos aquilo que eles amam", disse na cerimônia em Kerman o comandante interino da Guarda Revolucionária, Hosein Salami.

Suleimani liderou por mais de 20 anos a força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior.

Próximo do aiatolá Khamenei, Suleimani era um dos nomes mais cotados para sucedê-lo no comando do país, segundo o jornal The New York Times -o líder supremo iraniano tem 80 anos.

Para Washington, Suleimani era o idealizador da estratégia de apoiar milícias no Iraque e na Síria contra as tropas americanas. Por isso, o governo dos EUA culpava o general pela morte de até 700 militares do país nos últimos anos.

A ação dos EUA aumentou a tensão no Oriente Médio. O Irã prometeu se vingar e disse que não respeitará mais os limites do acordo internacional pelo qual se comprometia a conter sua capacidade de enriquecimento de urânio. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou fazer novos ataques caso haja retaliações por parte do país persa.

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