Manifestantes realizam ato público contra nomeação de reitor da UFPB

Integrantes do movimento estudantil, juntamente com professores e servidores da Universidade Federal da Paraíba realizam uma manifestação pública nesta quarta-feira (18). O ato começou por volta das 16h na Praça da Paz, no bairro dos Bancários, em João Pessoa.

A reivindicação principal é a não aceitação, por parte dos manifestantes, da nomeação do candidato menos votado na consulta pública, Valdiney Veloso Gouveia, para reitor da instituição. A intenção e realizar uma caminhada até o Campus I da UFPB em João Pessoa.

Ocupação da reitoria

Quando houve o anúncio de que Valdiney foi o escolhido da lista tríplice pelo presidente Jair Bolsonaro, estudantes ocuparam a reitoria, alguns até mesmo se acorrentaram. Na última terça-feira (10), após a Justiça Federal determinar a saída desses estudantes da sede da reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mais pessoas se juntaram aos manifestantes e seguiram ocupando o espaço.

Alunos, servidores técnicos administrativos e professores permaneceram no local como forma de insatisfação da comunidade universitária com a nomeação do professor Valdiney Gouveia como reitor da instituição.

A nomeação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro e alguns manifestantes lembraram que, além do professor Valdiney ter ficado em terceiro lugar na consulta popular que foi feita dentro da universidade, com a participação da comunidade universitária, quando essa lista foi para os conselhos superiores, que são os que validam a lista tríplice, ele não obteve nenhum voto.

STF acionado contra a nomeação

Nesta terça-feira (17), as professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega deram entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com mandado de segurança para anular a nomeação do professor Valdiney Gouveia ao cargo de reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). As duas foram as candidatas mais votadas para os cargos de reitora e vice-reitora da instituição.

Na ação as candidatas pedem que sejam considerados os votos da comunidade acadêmica e os votos deliberativos da instituição. As professoras solicitaram ainda que Valdiney se abstenha de praticar qualquer ato de intervenção na universidade.

A ação foi distribuída para o ministro Marco Aurélio de Mello, que tinha remetido para o presidente do STF, o ministro Luiz Fux por prevenção. No entanto, Fux determinou nesta terça-feira (17) que esses autos retornem ao gabinete de Aurélio para que se comece o julgamento.

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