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Maju Coutinho diz que livro de Michelle Obama reflete Brasil ao falar de sonhos interrompidos por questões sociais

A jornalista é a voz por trás de Michelle Obama na versão em áudio da biografia "Becoming: A Minha História".

Por Redação Publicado em
Bonner elogia estreia de Maju Coutinho no Jornal Nacional Historico
Foto: Reprodução/ TV Globo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Maju Coutinho é a voz por trás de Michelle Obama na versão em áudio da biografia "Becoming: A Minha História", lançada exclusivamente no Google Play (R$ 39,99). Para a jornalista, narrar o livro é "uma honra", uma vez que ela sempre admirou a primeira-dama.

"Foi um frio na barriga intenso e até justificável, porque é uma baita responsabilidade", afirma Maju, em evento de lançamento do audiolivro, na noite desta terça-feira (14).

"Tem muitas passagens emocionantes e significativas. Tinham momentos em que eu chorava mesmo, porque a história dela é muito emocionante [...] Ela conta coisas que eu vejo no Brasil; sonhos interrompidos de mulheres e homens por conta da barreira social", completa.

Maju também afirma que sua história e a de Michelle tem muitas intersecções, especialmente por as duas terem sido de famílias de baixa renda. No entanto, a maior tangência de semelhança, para Maju, é a questão da exposição que ambas sofrem hoje, e que chega até às críticas de roupas que usam.

"Os pais de Michelle lembram meus avós. Vi minha avó lutando pela ascensão da minha mãe. Ela foi a primeira mulher da família a entrar na faculdade."
Esta foi a primeira vez que Maju gravou um audiolivro, e o trabalho a demandou 40 horas no estúdio -resultando em 20 horas de áudio. Mesmo assim, ela não descarta a possibilidade de lançar ainda sua própria biografia, inspirada em Michelle Obama. "Agora eu quero um encontro com ela", brinca.

Nos EUA, foi a própria ex-primeira-dama quem gravou a versão em áudio de seu livro. Para Matinas Suzuki, diretor de operações da Companhia das Letras e responsável por trazer o livro e audiolivro ao Brasil, Michelle conseguiu "uma grande façanha" ao vender mais de 10 milhões de exemplares de seu livro, mesmo em um país dividido pós-eleições. Ele afirma que não sabiam que a biografia se tornaria um grande best-seller, uma vez que livros de mulheres na política, como o de Hillary Clinton, não venderam tanto.

Suzuki afirma ainda que existe um bom mercado para livros físicos, ebooks e audiolivros. "Estamos vivendo um momento do ápice da curva de crescimento dos audiobooks. Grandes séries de hoje são baseadas em livros [...] Boa parte dos filmes de sucesso tomaram como ponto de partida a narrativa de um livro, assim como boa parte das peças da Broadway. Uma boa história faz uma diferença enorme."

"Estamos vendo a emergência de uma cultura muito baseada no áudio e na audição. Podcasts, audiolivros, assistentes, pesquisas na internet por voz crescem muito rapidamente", completa.

Andrea Fornes, diretora de parcerias do Google para a América Latina, também aproveitou a ocasião para ressaltar a versatilidade do audiolivro, que pode ser escutado em diferentes situações, e de sua popularização por conta do avanço da tecnologia e democratização dos smartphones. "A plataforma chegou em julho de 2018 no Brasil com 2.000 títulos. Esse número, hoje, é o dobro do inicial."

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