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PEDIDO NEGADO

Justiça nega pedido de liberdade para acusado de matar Marielle Franco

Élcio Queiroz teve o pedido de liberdade negado pela Justiça do Rio de Janeiro. Uma audiência de instrução deve acontecer no dia 7 de junho.

Por Redação Publicado em
Marielle franc post delegado
Foto: Reprodução/redes sociais

Um dos acusados de participar da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, Élcio Queiroz, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça do Rio. O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018. A data para a audiência de instrução foi definida e deve acontecer no dia 7 de junho. Além de Élcio Queiroz, o outro acusado pelo crime, Ronnie Lessa, devem participar da audiência através de videoconferência, pois os réus estão em presídio de segurança máxima.

Queiroz está preso atualmente em um presídio federal fora do Rio e a defesa pediu que ele respondesse o processo em liberdade. O Ministério Público, opinou contra, e a Justiça acatou o pedido. A decisão diz que “com as devidas vênias à Defesa Técnica, não lhe assiste razão, pois permanecem, por ora, presentes os motivos expostos na decisão que, ao receber a denúncia, decretou a prisão preventiva do Réu”.

A PRISÃO

Élcio Queiroz e Ronnie Lessa foram presos no dia 12 de março, acusados de terem matado Marielle Franco. Segundo as investigações, o Policial Militar Lessa foi o autor dos disparos, e Queiroz, dirigiu o carro utilizado na ação. Os dois estão presos em um presídio federal fora do Rio de Janeiro. Eles respondem por duplo homicídio triplamente qualificado -por motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima-  além de tentativa de homicídio da assessora de Marielle que estava o carro. As investigações buscam quem pode ter sido o mandante do crime.

A Operação Lume, que prendeu os dois acusados, não identificou motivos nem possíveis mandantes, trabalho que será feito em uma segunda fase das investigações. Com um amigo de Lessa, que também está preso, foram encontrados 117 fuzis incompletos, um arsenal avaliado em R$ 3,5 milhões. Lessa e o amigo, Alexandre Motta, respondem pela posse das armas. Eles terão audiência de instrução no próximo dia 6.

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