Fiscalização encontrou produtos vencidos em farmácia que anunciou "anti-coronavírus", na PB

Uma farmácia de manipulação foi interditada na tarde desta segunda-feira (9), após uma vistoria do MP-Procon, com apoio da Vigilância Sanitária de João Pessoa, da Secretaria da Fazenda e da Polícia Civil. A denúncia era de que ela estaria vendendo um remédio "anti-coronavírus".

O chamado "anti-coronavírus" estava sendo divulgado e vendido pela rede social da farmácia de manipulação. O anúncio foi retirado da internet, de acordo com a vigilância sanitária do município. A dona da farmácia, que é perita criminal da Polícia Civil, disse que o remédio não existe e que foi um erro da agência que faz o marketing social da empresa.

"A dona, que foi detida, informou que tinha contratado uma empresa, provavelmente da mídia, para divulgação. No meio dessa divulgação fizeram essa propaganda muito infeliz, por sinal", relatou a representante da vigilância sanitária.

A farmácia de manipulação foi interditada porque os agentes da Vigilância Sanitária de João Pessoa também encontraram irregularidades na produção de outros medicamentos.

"O motivo da interdição da farmácia aconteceu porque ela não pode funcionar sem a licença sanitária do órgão sanitário competente e produtos com prazo de validade vencidos. Produtos leia-se matéria-prima para fabricar os medicamentos". finalizou a representante da Vigilância Sanitária.

De acordo com o médico infectologista, Fernando Chagas, atualmente ainda não existe nenhum tipo de vacina ou vitamina que garanta melhora da imunidade ou proteção contra o coronavírus.

"As medidas realmente preventivas são aquelas que a gente sempre vem mostrando à população, como a higienização das mãos. Essas medidas podem diminuir o risco da pessoa contrair a doença. A etiqueta da tosse, que é cobrir com a parte interna do braço ao tossir ou espirrar, a lavagem das mãos, tudo isso é muito importante", informou.