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CRM-PB visita maternidade Frei Damião e pede que médicos denunciem falta de EPI

No final da manhã desta terça-feira (24), a SES anunciou que a unidade passará por um processo de desinfecção e, por isso, estará fechada por 24 horas.

Por Redação Publicado em
CRM PB
Maternidade Frei Damião, em João Pessoa Maternidade Frei Damião, em João Pessoa Foto: Divulgação

Diante da suspeita de que funcionários da Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, estavam infectados pelo coronavírus, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) esteve na unidade de saúde, no início da tarde desta terça-feira (24), para se solidarizar com os profissionais de saúde e analisar as medidas adotadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Pela manhã, o CRM-PB solicitou aos médicos que não deixassem de comparecer a seus plantões e postos de trabalho e também denunciassem as unidades de saúde que não possuem Equipamento de Proteção Individual (EPI).

No final da manhã de hoje, a SES anunciou que faria a desinfecção da maternidade e o fechamento por 24 horas. “A SES resolveu, acertadamente na opinião do Conselho, interromper o funcionamento da maternidade e iniciar uma desinfecção profunda no ambiente. Com isso a população terá que procurar outros hospitais da rede, mas é fundamental para preservar a condição de trabalho e saúde dos profissionais da maternidade e proteger a população”, ressaltou o vice-presidente do CRM-PB, Antônio Henriques. Ele explicou que por 24 horas, a maternidade não receberá novos pacientes, as que estavam estáveis teriam alta hospitalar e as demais serão isoladas.

O vice-presidente acrescentou que o CRM está intermediando uma solução para a crise que se instalou no hospital, após o anúncio do falecimento de uma funcionária da maternidade, suspeita de estar com o Covid-19. “Logo pela manhã, quando soubemos do problema, entramos em contato com os colegas médicos e os orientamos a não faltarem. É verdade que estamos em um momento de tensão e nervosismo, mas não podemos esquecer da nossa missão de prestar assistência à população que necessita”, acrescentou.

Ele também solicitou aos médicos que denunciem a falta de EPIs nos estabelecimentos de saúde. “Não havendo EPI para atender um paciente suspeito, o médico deve registrar isso em seu prontuário, comunicar ao diretor técnico e ao CRM. Mas não pode se ausentar do seu posto de trabalho”, disse.

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