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Caso Miguel: patrão tinha contratado mãe do garoto como servidora e caso é investigado pelo TCE

Ele é prefeito da cidade de Tamandaré e contratou a doméstica como servidora do município

Por Redação Publicado em
Mirtes menino miguel reproducao tv globo
Foto: Reprodução/ TV Globo

Além da revolta causada pela morte do menino Miguel, de 5 anos, filho da empregada doméstica Mirtes Renata de Souza, outro fator, descoberto nesta sexta-feira (5), chamou a atenção. A mãe do menino que morreu após cair do nono andar de um prédio no Recife, era contratada como servidora pública da Prefeitura de Tamandaré.

De acordo com o Jornal EXTRA, o patrão da empregada doméstica, Sérgio Hacker Corte Real (PSB), que é prefeito do município, inseriu a sua funcionária pessoal no quadro dos servidores. A "nomeação" aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2017.

De acordo com informações contidas no Portal da Transparência de Tamandaré, na folha de pagamento da prefeitura, consta que a empregada recebia um salário de R$ 1.517,57 até março de 2020. No entanto, nos dois últimos meses, abril e maio, o pagamento baixou para R$ 1.093,62, que é o valor atual do salário mínimo.

Na descrição do contrato, fica claro que não foi exigido qualquer comprovante de escolaridade, enquanto a carga horária aparece com um total de zero horas semanais, o que pode ser entendido como "funcionária fantasma".

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) confirmou, nesta sexta-feira (5), que deu início às investigações na Prefeitura de Tamandaré. Não houve manifestação por parte da prefeitura do município.


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