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Bolsonaro diz ser favorável a qualquer medida de combate ao terrorismo

Mesmo com a posição do Irã de parceiro comercial do Brasil, o presidente disse que não concorda "em certa medida" com o que acontece no país do Oriente Médio.

Por Redação Publicado em
Bolsonaro faz pronunciamento com balanço de ações do governo
Bolsonaro faz pronunciamento com balanço de ações do governo (Foto: Reprodução/ TV Brasil)
Foto: Reprodução/ TV Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (3), em entrevista ao programa Brasil Urgente, na Band, que é favorável a qualquer medida de combate ao terrorismo.

"A posição do Brasil é a de se aliar a qualquer país no mundo no combate ao terrorismo", afirmou o presidente sobre o ataque dos Estados Unidos realizado na madrugada desta sexta-feira, no Iraque, que matou o general iraniano Qassim Suleimani.

"Segundo informações que tivemos, essa autoridade [o general Qassim Suleimani] esteve envolvida em atividades de terrorismo em sua vida pregressa", afirmou Bolsonaro. "Faremos tudo que pudermos para combater o terrorismo."

Mesmo com a posição do Irã de parceiro comercial do Brasil, o presidente disse que não concorda "em certa medida" com o que acontece no país do Oriente Médio. "Espero que o Irã modifique sua maneira de fazer política, como muitos países estão fazendo."

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Sobre os desdobramentos do ataque, Bolsonaro disse que as possibilidades do Brasil são limitadas devido ao poder bélico que tem, inferior ao de países como Estados Unidos e Rússia. "O Brasil não tem uma participação ativa no combate ao terrorismo. Nós optamos por vias pacíficas, temos que medir bastante as nossas palavras", afirmou.

Para Bolsonaro, porém, o ataque não se trata de uma estratégia do presidente norte-americano Donald Trump para a reeleição (as eleições presidenciais nos EUA acontecem em novembro de 2020).

De acordo com Bolsonaro, as posições dos líderes de potências como China e Rússia são definidas em momentos assim com enfoque mais sobre a economia do que sobre a guerra.

Uma das preocupações na crise internacional aberta com o ataque é o impacto sobre o preço do petróleo -que ao sofrer uma elevação, pode agravar ainda mais a alta nos preços dos combustíveis nos postos brasileiros.

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De acordo com Bolsonaro, está marcada uma reunião na segunda-feira (6) com autoridades do setor para definir a estratégia para uma possível elevação no preço do petróleo.

"O que podemos fazer agora é esperar que tudo dê certo e que não tenhamos reflexos no aumento dos combustíveis no Brasil", concluiu.

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