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Auxílio emergencial terá menor alcance, diz Bolsonaro

Presidente conversou com apoiadores sobre a continuação do benefício

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
JAIR BOLSONARO FOTO DIVULGACAO PR
(Foto: Divulgação/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que, se sair do papel, o novo auxílio emergencial irá beneficiar um número menor de pessoas em comparação com os beneficiários que receberam as parcelas no ano passado. "Tivemos 68 milhões de pessoas recebendo o auxílio emergencial, e eu tive 58 milhões de votos", comparou o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na tarde dessa segunda-feira (8) ao argumentar que as parcelas devem contemplar os mais necessitados.

Bolsonaro conversou com apoiadores sobre a continuação do auxílio emergencial mais cedo nesta segunda-feira. Na conversa, o presidente admitiu a necessidade de continuar com o programa de transferência de renda, mas não deu mais detalhes.

Atualmente, há quatro projetos sobre o benefício que tramitam nas duas Casas legislativas. Três deles estão com o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) e um deles com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito presidente do Senado.

De abril a setembro de 2020, o auxílio foi responsável pela distribuição de R$ 600 às pessoas - ou R$ 1.200, no caso das mães que criam filhos sozinhas. A partir de outubro, o valor das parcelas caiu pela metade. No dia 28 de janeiro foram liberados os últimos pagamentos.

A estimativa é de que o fim do auxílio vá deixar ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema.

SBT News


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