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Mais de 430 casos de tuberculose já foram registrados em João Pessoa em 2019

Neste domingo (17), é lembrado o Dia Nacional de Combate à Tuberculose

Por Redação Publicado em
Tuberculose 2
Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras

Somente no ano de 2019, a cidade de João Pessoa já teve 437 casos registrados de tuberculose, ainda abaixo do que foi verificado em 2018 – em que 575 pessoas se queixaram da doença na capital paraibana.

Geralmente causada por uma infecção derivada da bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), a enfermidade afeta principalmente os pulmões e, em alguns casos, pode acometer outros órgãos, como rins, ossos e meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro.

Neste domingo (17), é lembrado o Dia Nacional de Combate à Tuberculose. Para o combate à doença, a Rede Municipal de Saúde disponibiliza o teste rápido para detecção da tuberculose, assim como o seu tratamento de forma integral e gratuita.

De acordo com a coordenadora da Área Técnica de Tuberculose e Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Eveline Vilar, o paciente que estiver com tosse por mais de três semanas pode procurar um posto de saúde para se consultar. “O exame é realizado através do escarro do paciente e, em João Pessoa, o resultado sai em 24 horas”, explicou.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são: tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, perda acentuada de peso, febre no final da tarde, sudorese noturna, cansaço excessivo, fraqueza, palidez, rouquidão e falta de apetite. Os casos mais graves de tuberculose apresentam sintomas como dificuldade na respiração, eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão).

Transmissão e prevenção

A transmissão acontece de forma direta, ou seja, de pessoa para pessoa. Um indivíduo com tuberculose expele ao falar, espirrar ou tossir pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outra pessoa, contaminando-a.

O estabelecimento da tuberculose é favorecido por fatores que geram baixa resistência orgânica, como uma má alimentação e o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. O risco de transmissão é maior entre pessoas que vivem em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar, sendo importante procurar sempre ambientes arejados. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados.

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