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Cadeirante contrata 'gogo boy' para perder virgindade aos 43 anos

A história de Melanie destaca a importância do autocuidado e da exploração saudável da sexualidade

Por Carlos Rocha Publicado em
Cadeirante contrata 'gogo boy' para perder virgindade aos 43 anos
Cadeirante contrata 'gogo boy' para perder virgindade aos 43 anos (Foto: Reprodução/ BBC)

Melanie, uma australiana de 43 anos que usa cadeira de rodas devido a uma condição chamada mielite transversa, revelou ter vivido a primeira experiência sexual durante a pandemia de coronavírus. Após receber uma massagem relaxante de sua cuidadora, Melanie decidiu explorar mais sua sexualidade, abrindo-se para a possibilidade de experimentar novas sensações.

Em entrevista à BBC, Melanie compartilhou sua jornada, explicando como essa massagem abriu seus olhos para a ideia de que ela poderia vivenciar o prazer sexual. Determinada, ela procurou uma agência de acompanhantes e selecionou um garoto de programa chamado Chayse para um encontro em sua casa.

Sentindo-se pressionada por sua falta de experiência, Melanie descreveu o encontro como o momento em que ficou nua pela primeira vez na frente de um homem fora de um ambiente hospitalar. Chayse, por sua vez, afirmou que criou um ambiente seguro e acolhedor para que ela se sentisse no controle da situação. O acompanhante cobrou cerca de 400 dólares australianos, equivalente a aproximadamente R$ 1,4 mil, por hora de serviço.

A experiência foi tão positiva para Melanie que ela continua a se encontrar com Chayse regularmente desde janeiro. No entanto, ela expressa o desejo de encontrar um amor verdadeiro, alguém que a ame e compartilhe de suas preferências, sem a necessidade de pagar por serviços. Surpreendida com sua nova abertura para o mundo dos aplicativos de relacionamento e bate-papo com homens online, ela revela que seu único arrependimento é não ter buscado essa experiência antes.

A história de Melanie destaca a importância do autocuidado e da exploração saudável da sexualidade, mesmo diante de desafios pessoais. Sua coragem em compartilhar sua jornada pode inspirar outras pessoas com deficiência a buscar o prazer e o amor em suas vidas.


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