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Caso Geffeson Moura: Justiça da PB vai ouvir policiais sergipanos

A expectativa da família do paraibano é o júri popular para os acusados

Por Carlos Rocha Publicado em
Justiça decreta prisão
Justiça decreta prisão (Foto: Reprodução/Instagram @geffesondemoura)

Está marcada para a próxima segunda-feira (15) uma audiência que deve ouvir os réus do caso Geffeson Moura, empresário paraibano morto em uma suposta ação policial mal sucedida. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou réus três policiais do estado de Sergipe envolvidos no assassinato.

Um perfil nas redes sociais foi criado com a finalidade de pedir justiça e não permitir que o caso caia em esquecimento. Segundo o advogado da família, Luiz Pereira, os réus devem ser ouvidos pelo juiz da Comarca de Santa Luzia.

Ainda na audiência de instrução, em entrevista ao Portal T5, o advogado chegou a relatar que houve declaração de que os disparos foram feitos pelos delegado da Polícia Civil de Sergipe.

"Foi possível ouvir, tanto o delegado da Polícia Civil, quanto um agente de investigação, que dizem de forma clara e induvidosa que os disparos foram feitos pelo delegado da polícia sergipana, que o carro estava parado e que não foi verificada uma reação por parte do da vítima. Inclusive a informação de que a vítima portava uma arma foi refutada e afastada do processo", disse o advogado à época.

Entenda o caso

O empresário paraibano Geffeson de Moura Gomes, de 32 anos, foi morto na cidade de Santa Luzia (PB) durante uma operação da Polícia Civil do Estado de Sergipe. De acordo com o delegado Sylvio Rabelo, superintendente da Polícia Civil da Paraíba no Sertão e interior, o contato informando sobre o caso só aconteceu após o desfecho. O crime aconteceu no dia 16 de março deste ano.

O corpo do empresário foi deixado no hospital do município de Santa Luzia pelos agentes sergipanos, que foram embora em seguida.

De acordo com informações da Polícia Civil de Sergipe, a operação foi de uma equipe do Departamento de Narcóticos (Denarc) do Estado. A investigação era sobre uma organização criminosa envolvida com tráfico e roubos em Sergipe e que estava na Paraíba.


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