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Maracanã vira baile funk após título do Flamengo na Libertadores

Bombas, batucada e os cânticos da torcida ecoavam enquanto a bola rolava nos oito telões instalados em frente às arquibancadas.

Por Redação Publicado em
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Foto: Agência O Globo

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Não havia ninguém no gramado, mas o Maracanã Fun Fest, evento organizado pelo Flamengo para transmitir a final no estádio, começou com a torcida cantando como se conseguisse incentivar os jogadores em Lima, no Peru. Bombas, batucada e os cânticos da torcida ecoavam enquanto a bola rolava nos oito telões instalados em frente às arquibancadas.

Antes da entrada, torcedores já apostavam na vitória do time, que vinha sem perder havia 25 partidas. "Sou meio cautelosa, então acho que vai ser 2 a 1", disse Kezia Rodrigues, 31, que levou ao estádio o filho Emerson, 5, fantasiado de mini-Gabigol. "Vai ser emocionante como se eles estivessem em campo", afirmou Severino Neto, 27, que apostava em 2 a 0.

O evento tinha ingressos entre R$ 30 e R$ 640, este último com direito a bufê e open bar de cerveja. Até sexta, cerca de 40 mil ingressos haviam sido vendidos -o Flamengo ainda não confirmou o público presente. Antes do jogo, houve shows de funk, com apresentações de DJ Marlboro e Ludmilla, entre outros.

Após o gol do River Plate, porém, a festa, deu lugar a um clima de impaciência com a dificuldade do Flamengo para quebrar a defesa do adversário. Muitos gritos a cada bola perdida e advertências aos jogadores, como se estivessem no campo.

No segundo tempo, com a melhora do time, a torcida voltou a cantar e as bombas voltaram a estourar - em quantidade maior do que em jogos normais, o que levava a segurança a fazer rondas constantes no meio da torcida.

Antes dos gols, já com a proximidade do fim do jogo, uma torcedora fica de joelhos como que rezando. O dentista Bruno Salarini, 43, anda de um lado para o outro sem parar, cabeça baixa, assistindo a partida com o canto dos olhos. Muitas críticas a Gabigol, pelas bolas perdidas antes de desencantar e marcar os dois gols da virada.

"Tomei até remédio para pressão", confidenciou Salarini, após a vitória. "Mas pelo volume de jogo do time, eu nunca deixei de acreditar", comemorou. Com cinco anos na época do primeiro título, em 1981, ele diz que só se lembra da festa, mas não tem recordações daquela partida.

Quando o árbitro apitou o fim do jogo, havia gente de joelhos e às lágrimas. As caixas de som começaram a tocar funk, transformando o estádio em um grande baile -que só foi interrompido por alguns momentos para a transmissão da entrega do troféu. "Bi-campeão", gritava a torcida sobre o pancadão.

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