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Expectativa é que acusado de matar taxista seja julgado até agosto de 2021, diz advogado

Ele informou que por conta da pandemia julgamentos que já estavam marcados foram remanejados e, se a defesa não apresentar nenhum recurso, acredita que o acusado seja julgado ainda em 2021

Por Redação Publicado em
Paulo damiao taxista assassinado bessa carro

Mais uma audiência do acusado de matar o taxista Paulo Damião aconteceu na tarde desta quinta-feira (19). O advogado da família de Paulo, Getúlio Souza, espera que o suspeito vá a júri popular e isso pode acontecer até agosto do ano que vem. Ele informou que por conta da pandemia julgamentos que já estavam marcados foram remanejados e, se a defesa não apresentar nenhum recurso, acredita que o acusado seja julgado ainda em 2021. O crime aconteceu em Fevereiro de 2019, em frente a um supermercado no bairro do Bessa, Zona Norte de João Pessoa.

"A gente vai tratar acerca da autoria e materialidade do delito, onde possivelmente o acusado deverá ser pronunciado para ir à plenário. A gente está nessa fase preparatória serão ouvidas todas as testemunhas, bem como o acusado", disse Getúlio.

Segundo o advogado, está sendo imputado ao acusado o crime de homicídio com duas qualificadoras, o que caracteriza crime hediondo, cuja pena é de 12 a 30 anos.

"A gente espera que após ser levado ao júri popular ele seja condenado com uma pena justa e severa", disse.

Entre as testemunhas estão alguns familiares, pessoas que presenciaram o fato, o capitão da PM, além do motorista de aplicativo que levava o suspeito no dia do crime.

Adiamento de audiências

Após dois adiamentos, o encontro deveria acontecer no dia 29 de Abril, no entanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, não pôde ser realizada. A expectativa era que a audiência seguisse 19 de outubro, mas houve mais um adiamento.

A primeira audiência de instrução deveria acontecer no dia 26 de novembro de 2019. Ela foi adiada para 18 de fevereiro desse ano, três dias após o crime completar um ano. Na época, o motivo do adiamento foi a falta de uma das testemunhas arroladas, um capitão da Polícia Militar que estava em uma missão. A informação foi confirmada pela diretoria do sindicato dos taxistas. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2019.

No dia 18 de fevereiro houve novo adiamento, dessa vez para 29 de abril, o que não foi possível por conta da pandemia. A remarcação foi para 19 de outubro e, segundo o advogado, houve continuação, mas a audiência também foi suspensa por conta da falta de uma das peritas.

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