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Vini Jr vira nome de projeto para combate ao racismo no esporte, na PB

Foco da proposta é a adoção de um protocolo de combate ao racismo, que vai desde a denúncia até a interrupção da partida

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
Jogador vem sofrendo racismo na Europa
Jogador vem sofrendo racismo na Europa (Foto: Reprodução/ Instagram)

Foi aprovado, na manhã desta terça-feira (13), pela a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, da Assembleia Legislativa da Paraíba, os projetos de lei têm foco no combate ao racismo, LGBTfobia e xenofobia no esporte.

O criador de uma das propostas, o deputado estadual Tião Gomes (PSB-PB), defende o respeito no ambiente de jogos virtuais. "Aletas negros de jogos de vídeos games sofrem insultos e tratamentos racistas, xingamentos como: “macaco”, “lixo”, “você é negro”, “você é preto”, “você é a escória”, “a sociedade não gosta de vocês” acontecem durante as partidas e passam impunes por inúmeras vezes. Isso faz com que muitos jovens, durante os jogos virtuais, escondam sua cor, sua orientação sexual ou a região onde moram temendo a discriminação pela qual estão vulneráveis”, declarou. A iniciativa sugere a criação de um programa estadual de conscientização com foco nos alunos das redes públicas e privadas de ensino.

Outro projeto de lei que também está em tramitação na Paraíba é focado nos estádios e nas arenas esportivas da Paraíba, o PL da deputada Cida Ramos (PT), propõe a criação e institucionalização da Política Estadual “Vini Jr”, em homenagem ao jogador Vinícius Júnior, 22 anos, que se tornou símbolo de resistência após divulgar perseguições racistas que vinha sofrendo durante os jogos na Europa.

Uma das ações da Política Estadual “Vini Jr” é a adoção do “Protocolo de Combate ao racismo”, que vai desde a denúncia da conduta racista até a interrupção da partida, além da punição habitual por parte dos órgãos competentes. “O protocolo visa a possibilidade das autoridades esportivas de eventos realizados no Estado da Paraíba terem a obrigatoriedade de seguir um rito que propiciará a não anuência do poder público com práticas racistas”, explicou deputada Cida Ramos.

Agora, os dois projetos seguem para votação em plenário. Caso sejam aprovadas, podem se tornar leis no estado.

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