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Rodrigo Maia apoia liberação de R$ 3,1 bilhões para intervenção no Rio

Maia fez a análise após participar de uma palestra para empresários cariocas, organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) Rio.

Por Redação Publicado em
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está confiante em uma solução para o financiamento da intervenção federal na área de segurança do Rio. O deputado concorda com o interventor federal, general Walter Braga Netto, de que a intervenção precisa de R$ 3,1 bilhões em recursos para cobrir dívidas com fornecedores e botar os salários em dia na área de segurança pública. Desse valor, R$ 1,5 bilhão teria que ser liberado ainda este ano, segundo ele.

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A conta de R$ 3,1 bilhões foi apresentado na manhã da segunda-feira (19) por Braga Netto em reunião com deputados federais do Rio. Segundo parlamentares que participaram do encontro, o interventor apresentou a necessidade de obter R$ 1,5 bilhão para as ações necessárias para este ano e R$ 1,6 bilhão para passivos já existentes na segurança pública do estado. Para Rodrigo Maia, a diferença de valores nos recursos da intervenção entre o que estima o governo, em torno de R$ 800 milhões, e o que pede o interventor, pode ser resolvida com a discussão dos projetos que já tramitam na Câmara e com a medida provisória do Executivo alocando recursos para a área de segurança. “Vai passar pelo Congresso e a gente põe pouco mais do que R$ 800 milhões”, disse.

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Maia fez a análise após participar de uma palestra para empresários cariocas, organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) Rio.

A possibilidade de usar recursos vindos da reoneração da folha de pagamento de setores empresariais para custear os gastos com a intervenção, conforme cogitou hoje (19) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pode facilitar a aprovação da proposta, segundo Rodrigo Maia. Originalmente, o governo pretende arrecadar R$ 10 bilhões a partir da aprovação. Com informações de Agência Brasil.

De acordo com o presidente da Câmara, a aprovação desse projeto de lei é difícil porque mexe com alguns setores com boa representação na Câmara, mas ponderou que, com a vinculação do dinheiro para a segurança, fica mais fácill. Maia, entretanto, disse o texto terá que sofrer alterações. Segundo ele, a proposta original, que mantém a desoneração em apenas seis setores, não passa.



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