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'Não estou dormindo'

Filha de mulher assassinada teme por soltura de guarda municipal suspeito do crime

Jéssica Maria dos Santos falou à TV Tambaú sobre soltura de Marcos Antônio Alves Veras de Lima

Por Redação Publicado em
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Vítima e suspeito viviam relacionamento de seis meses (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

A filha de Lidijane Maria da Conceição, morta com um tiro na cabeça na cidade de Bayeux, disse que se sente ameaçada desde a soltura do principal suspeito do crime, o guarda municipal Marcos Antônio Alves Veras de Lima.

"A família se sente ameaçada. Eu não estou dormindo direito, com medo de ele [Marcos Antônio] chegar e querer fazer alguma coisa comigo. Ele tirou a vida de uma mulher cheia de sonhos e agora está na rua, como se nada tivesse acontecido", desabafou Jéssica Maria dos Santos, à TV Tambaú.

A revogação da prisão preventiva e a expedição do alvará de soltura foram assinadas pelo juiz de direito Bruno César Azevedo Isidro na última segunda-feira (11).

Lidijane Maria da Conceição foi assassinada no dia 8 de outubro do ano passado. Marcos Antônio, com quem ela vivia um relacionamento há seis meses, foi preso em flagrante.

Segundo a Polícia Civil, Marcos Antônio chegou a dizer em depoimento que a companheira havia cometido suicídio. A perícia, no entanto, constatou que ela havia sido assassinada.

"Minha mãe não se mataria por homem. A perícia mostrou que o tiro foi de cima pra baixo e, além disso, ele agrediu minha mãe por diversas vezes. Ela não foi morta só pelo tiro, mas também por pancadas", disse Jéssica Maria dos Santos.


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