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Acima da média nacional

Participação de mulheres em cargos gerenciais sobe 11,8% e Paraíba registra 4ª maior taxa do país

Estado tinha 31,3% dos cargos gerenciais ocupados por mulheres em 2012. Dez anos depois, esse percentual saltou para 43,1%

Por Redação Publicado em
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Paraíba superou média nacional de mulheres em cargos gerenciais (Foto: Pixabay)

A participação de mulheres em cargos gerenciais subiu 11,8% na Paraíba entre os anos de 2012 e 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta-feira (8).

Conforme o levantamento, a Paraíba tinha 31,3% dos cargos gerenciais ocupados por mulheres em 2012. Dez anos depois, esse percentual saltou para 43,1%.

O crescimento fez com que a Paraíba superasse a média nacional (39,3%) e a nordestina (36,7%) e se tornasse o 4º estado do país com mais mulheres em cargos gerenciais, perdendo apenas para São Paulo (44,8%), Amapá (51,5%) e Acre (58,6%).

Cargos políticos

Na política, a participação feminina ainda é baixa. Das 251 candidaturas à Câmara dos Deputados registradas em 2022, apenas 89 eram de mulheres. Nenhuma se elegeu.

Com relação aos governos locais, a participação feminina entre os parlamentares eleitos para as Câmaras de Vereadores do estado, em 2020, foi de apenas 16,2%, uma vez que, do total de 2.245 cadeiras existentes, somente 364 foram ocupadas por mulheres. A proporção paraibana foi aproximada da média do país (16,1%) e ligeiramente inferior à da região Nordeste (16,9%).

Já no que diz respeito ao poder executivo local, em 2020, na Paraíba, apenas 37 (16,7%) dos 221 prefeitos eleitos eram mulheres.

Maioria nas universidades

Ao analisar os indicadores relacionados ao tema da educação, a pesquisa indica que, na Paraíba, em 2022, diferentemente da grande maioria das unidades da federação, as mulheres eram maioria entre os docentes de ensino superior, representando cerca de 50,1%, superior às médias nacional (47,3%) e regional (49,5%), e a 4ª maior proporção do país, menor apenas que as da Bahia (51,8%), Maranhão (51,1%) e Alagoas (50,2%). Ou seja, dos 9.976 servidores dessa categoria, afastados e em exercício, distribuídos em diferentes instituições de educação, 4.996 eram mulheres.


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