TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Artêmio Picanço

Advogado que investigou paradeiro de sócios da Braiscompany recebe homenagem na ALPB

Natural de Goiás, Artêmio Picanço começou a denunciar ações da Braiscompany antes da Operação Halving

Por Redação Publicado em
Artêmio Picanço foi homenageado na ALPB
Foto: Daniel Lustosa/RTC

O advogado Artêmio Picanço, que investigou o paradeiro de sócios da Braiscompany recebeu uma homenagem na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta terça-feira (5). O reconhecimento foi proposto pelo deputado estadual Sargento Neto (PL).

"Recebo essa homenagem com muito carinho. É basicamente uma formalização do que já estava no meu coração. Eu me sinto paraibano e esse reconhecimento é só o que eu queria", disse.

Natural de Goiás, Artêmio Picanço começou a investigar e denunciar as ações da Braiscompany antes da Operação Halving. "Eu comecei falando desse caso, alertando que seria um golpe, em dezembro de 2020. E infelizmente aconteceu o que eu já esperava", pontuou.

O advogado acredita que a extradição de Antônio Inácio da Silva Neto e da esposa, Fabrícia Farias, deve acontecer dentro do prazo de três meses. Ele está confiante na condenação em segunda instância do casal e estima recuperação de cerca de R$ 200 milhões pelas vítimas.

"Estamos criando uma ação coletiva para ser acessível a todo mundo. Só não vai entrar na justiça quem não quiser", disse Artêmio, que representa centenas de ex-clientes da empresa.

Artêmio Picanço também falou como o perfil do 'casal Ais' fez com que o esconderijo na Argentina fosse descoberto. "A grande fraqueza dele [Antônio Neto] é que ele gostava de holofotes. Eu sabia que ele iria falhar em determinado momento e em razão dessa falha foi possível encontrá-lo e repassar essa informação para as autoridades".

Para o advogado, novas fases da Operação Halving devem ser deflagradas em breve.

Artêmio Picanço também revelou que desconfia de outras empresas com sede na Paraíba. "Existe uma indústria por trás das fraudes financeiras. Não é só o caso Braiscompany", cravou.


Relacionadas