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Golpe milionário

Halving: operação contra Braiscompany completa 1 ano com suspeitos foragidos

Casal Ais, composto por Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, foi condenado.

Por Redação Publicado em
Antonio e fabricia foto cripto
Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos (Foto: Divulgação)

Completa um ano nesta sexta-feira (16) a operação Halving, que investiga o golpe milionário aos clientes da Braiscompany. Foi em 16 de fevereiro de 2024 que as sedes da empresa em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo foram cercadas de policiais federais que investigavam - e ainda apuram - os crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais.

As ações decorrem da deflagração da operação Halving. Conforme a Polícia Federal, os principais alvos da investigação são Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos, sócios da Braiscompany que movimentaram R$ 1,5 bilhão.

Esta semana, Vinícius Costa Vitor - juiz da 4ª Vara Federal em Campina Grande, publicou a sentença com a condenação do casal Ais - Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias - responsáveis pela Braiscompany. Além disso, outros oito réus também receberam condenação (clique aqui e confira).

Antônio foi condenado a 88 anos e 7 meses de prisão. Já Fabrícia foi condenada a 61 anos e 11 meses. O grupo terá que reparar o montante de R$ 277 milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em dano coletivo. Antônio e Fabrícia estão foragidos há cerca de um ano.

Réus condenados:

  • Antônio Inácio Da Silva Neto – 88 anos e 7 meses
  • Fabrícia Farias – 61 anos e 11 meses
  • Mizael Moreira Da Silva – 19 anos e 6 meses
  • Sabrina Mikaelle Lacerda Lima – 26 anos
  • Arthur Barbosa Da Silva – 5 anos e 11 meses
  • Flávia Farias Campos – 10 anos e 6 meses
  • Fernanda Farias Campos – 8 anos e 9 meses
  • Clélio Fernando Cabral Do Ó – 19 anos
  • Gesana Rayane Silva – 14 anos e 6 meses
  • Deyverson Rocha Serafim – 5 anos

Na tentativa de sinalizar o cumprimento da decisão da Justiça, os nomes de Antônio e Fabrícia foram inseridos na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.

Neste período, Antônio Neto chegou a se pronunciar nas redes sociais sobre a investigação, em março. Na nota, ele mencionou “chantagens e acordos impostos por pessoas, grupos de poder e entidades" nos quais a Braiscompany foi submetida nos últimos anos e assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu com a empresa e com os investidores.


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