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Medida do CRM-PB

Maternidade é interditada por falta de anestesista e obstetra em Bayeux

Conforme o Conselho Regional de Medicina (CRM), a unidade de saúde também não tem serviços de vigilância e segurança

Por Redação Publicado em
Maternidade de bayeux

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) anunciou a interdição ética da maternidade e do bloco cirúrgico do Hospital Materno Infantil João Marsicano, em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, nesta quinta-feira (18). A medida foi tomada após a constatação da falta de profissionais, como anestesistas e obstetras, e de estrutura na unidade.

De acordo com o CRM, as irregularidades encontradas durante uma inspeção nesta semana já haviam sido notificadas em fiscalizações realizadas em agosto e novembro de 2023. Porém, como o problema persiste e não foi resolvido dentro do prazo concedido, a unidade foi interditada.

Além da ausência de médicos, segundo o Conselho, o hospital apresenta outras irregularidades, como a falta de uma unidade de recuperação pós-anestésica, falta de equipamentos em sala de cirurgia, além da ausência de serviço de vigilância.

“Infelizmente tivemos que tomar a atitude extrema que é a interdição ética do trabalho médico, mas uma maternidade não pode funcionar sem anestesiologistas e obstetras. É um risco para os pacientes e demais profissionais que trabalham na unidade de saúde”, afirmou o presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

O relatório do CRM-PB, que detalha as irregularidades encontradas, já foi encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde e ao Ministério Público. A espera agora é pela correção das escalas médicas para que o Hospital Materno Infantil João Marsicano volte a funcionar.

O Portal T5 tentou contato com a assessora de comunicação de Bayeux e aguarda retorno.


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