TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Ministério Público

Padre Egídio e ex-funcionárias são denunciados pelo Ministério Público

Investigados foram denunciados pelo Ministério Público por desvio de recursos públicos e falsificações de documentos

Por Juliana Alves Publicado em
Ministério Público apresentou denúncia contra investigados
Ministério Público apresentou denúncia contra investigados (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O padre Egídio de Carvalho e as ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, Jannyne Dantas e Amanda Duarte foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por desvio de recursos públicos e falsificações de documentos. O caso segue sob segredo judicial, mas a informação foi confirmada ao Portal T5 pela defesa dos investigados.

À reportagem, a defesa de padre Egídio disse que deve conversar com o religioso em breve sobre os desdobramentos do caso. O ex-diretor do Hospital Padre Zé está preso desde o último dia 17 de novembro.

Já a defesa de Jannyne Dantas e Amanda Duarte enviou ao T5 uma nota oficial criticando a denúncia formulada pelo Ministério Público. No comunicado, os advogados das investigadas afirmaram que estão confiantes de que as clientes serão declaradas inocentes.

Investigados presos

Padre Egídio, Jannyne e Amanda estão presos novembro, quando foi deflagrado um desdobramento da Operação Indignus. O religioso está em uma cela individual na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo e Jannyne segue detida na penitenciária Júlia Maranhão, em Mangabeira. Já Amanda ganhou o direito à prisão domiciliar por estar amamentando.

Investigações

Padre Egídio é apontado como líder de um esquema criminoso que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA). Segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), os desvios ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.

O desembargador Ricardo Vital de Almeida expediu mandado de prisão contra Egídio, Jannyne e Amanda devido à "possibilidade de ocorrerem novas fraudes". Conforme o MPPB, os três investigados tentaram apagar rastros de atos ilícitos.

Leia também:


Relacionadas