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Caso Padre Zé

Justiça autorizou prisão de padre Egídio para evitar novos crimes

Além do padre, também são alvos de mandado de prisão preventiva a ex-tesoureira do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa da unidade, Jannyne Dantas

Por Juliana Alves Publicado em
Tribunal de Justiça da Paraíba
Tribunal de Justiça da Paraíba (Foto: Divulgação)

O desembargador Ricardo Vital de Almeida expediu mandado de prisão preventiva contra o padre Egídio de Carvalho devido à "possibilidade de ocorrerem novas fraudes".

"Valores [desviados] não foram cristalinamente contabilizados junto aos cofres das instituições, além dos indícios de confusão patrimonial envolvendo os ex-gestores, ora investigados, os quais podem estar no usufruto e proveito dos frutos obtidos com as práticas delitivas reiteradas", diz a decisão.

Além de Egídio de Carvalho, também são alvos de mandado de prisão preventiva a ex-tesoureira do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte Silva Dantas, e a ex-diretora administrativa da unidade, Jannyne Dantas Miranda e Silva.

A prisão dos investigados foi solicitada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB). Negado em primeira instância, o pedido seguiu para análise da Justiça de 2º grau.

A defesa dos investigados argumentou que "não houve demonstração de que a liberdade dos suspeitos colocaria em risco a ordem pública" e apelou para a ausência de antecedentes criminais dos alvos.

A justificativa, no entanto, não foi suficiente para o desembargador Ricardo Vital. "A existência de condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa, não tem o condão de, por si só, desconstituir a custódia antecipada, caso estejam presentes outros requisitos de ordem objetiva e subjetiva que autorizem a decretação da medida extrema", reforçou o magistrado.

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