TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
de seis meses

Laudo aponta traumatismo craniano como causa da morte de bebê na PB

O laudo, contudo, descartou indícios de abuso ou crime sexual contra a criança

Por Carlos Rocha Publicado em
Laudo aponta traumatismo craniano como causa da morte de bebê na PB
Laudo aponta traumatismo craniano como causa da morte de bebê na PB (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

O Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras divulgou nesta terça-feira (14) o laudo sobre a morte da bebê de 6 meses em São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. O documento revela que a causa da morte foi um traumatismo craniano, indicando a possibilidade de espancamento com uso de "objeto contuso", como as mãos de uma pessoa, e choques contra superfícies como parede e piso.

O laudo, contudo, descartou indícios de abuso ou crime sexual contra a criança. Além disso, foram constatados hematomas por todo o corpo da vítima.

As suspeitas do crime, a mãe da criança identificada como Fernanda Miguel da Silva, de 19 anos, e sua companheira, Lilian Alves Romão, de 18 anos, foram transferidas da cadeia feminina de Cajazeiras para a Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, na semana passada.

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) confirmou a transferência, alegando a necessidade de preservar a segurança das suspeitas conforme previsto na Lei de Execução Penal. A decisão visa garantir a integridade física das detentas.

O caso teve início quando a mãe da bebê chegou à Unidade Básica de Saúde (UBS) pedindo ajuda, alegando que a vítima estava passando mal. A equipe médica constatou a ausência de sinais vitais na criança e, ao tentar reanimá-la, observou cicatrizes, escoriações e hematomas pelo corpo. As suspeitas foram presas em flagrante e, durante o depoimento, a companheira confessou o crime sem revelar a motivação.

O delegado Danilo Charbel, responsável pelo caso, destaca que a principal linha de investigação aponta para o envolvimento das duas mulheres no crime. A avó da companheira, que morava com as envolvidas, afirmou não ter presenciado nada, e o pai da criança ainda não foi identificado. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso para esclarecer os fatos e buscar a justiça.

Leia também:


Relacionadas