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Criança baleada em Cabedelo foi vítima de guerra de facções, diz polícia

A delegada Vanderleia Gadiexplicou que a área onde o atentado aconteceu é conhecida pela polícia devido à presença do tráfico de drogas

Por Carlos Rocha Publicado em
Identificada mulher encontrada morta em canavial na Grande João Pessoa
Identificada mulher encontrada morta em canavial na Grande João Pessoa (Foto: Reprodução/ TV Tambaú)

Continua em estado grave o menino de sete anos baleado na noite desta segunda-feira (23) em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, corre risco de ficar paraplégico. A informação foi confirmada por Laécio Bragante, diretor do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O crime aconteceu por volta das 21h30, na Praia do Jacaré.

Segundo a PM, moradores acionaram as guarnições após ouvirem tiros na região. Os disparos teriam sido realizados por criminosos que estavam em um carro. Ainda conforme a PM, o ataque a tiros pode ter relação com um crime de homicídio que aconteceu na mesma cidade horas antes. O caso é investigado.

A delegada Vanderleia Gadi, da Polícia Civil, explicou que as informações iniciais indicam que a área onde o atentado aconteceu é conhecida pela polícia devido à presença do tráfico de drogas. Suspeita-se que a criança possa ter sido vítima de uma luta entre facções rivais pelo controle dessas áreas.

Por conta da gravidade da situação e da idade da criança, que tem apenas 7 anos, os pais optaram por priorizar o atendimento médico à criança em vez de depor na delegacia. A equipe da Polícia Civil já iniciou os levantamentos iniciais e conversou com os pais, mas o depoimento completo deles deve ocorrer nos próximos dias.

A delegada reforçou que, considerando a sensibilidade do caso, é essencial agir com cautela e responsabilidade. Ela enfatizou que a ajuda da comunidade é fundamental para esclarecer os eventos e pediu que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com a Polícia Civil por meio do Disque-Denúncia (197).

A delegada também destacou que acredita ser improvável que a criança tenha sido o alvo deliberado desse ataque, dada sua pouca idade. No entanto, a investigação continua para descobrir a verdade sobre o ocorrido.

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