TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
caso Paulo Bertrand

Justiça da PB determina nova prisão de viúva acusada de envenenar delegado

A audiência de custódia de Eva Bertrand está marcada para esta quinta-feira (14)

Por Carlos Rocha Publicado em
Justiça manda soltar de viúva suspeita de envenenar delegado na PB
Justiça manda soltar de viúva suspeita de envenenar delegado na PB (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça da Paraíba emitiu um novo mandado de prisão para Eva Bertrand de Araújo Carvalho, viúva do delegado de polícia aposentado Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho. A decisão judicial ocorre no contexto das investigações sobre a morte de Paulo Bertrand, que inicialmente foi reportada como um infarto, mas posteriormente suspeitou-se de envenenamento.

A viúva foi detida na manhã desta quarta-feira (13) e passou por exames no Instituto de Polícia Científica antes de ser encaminhada à carceragem da Central de Polícia em Campina Grande. A audiência de custódia está marcada para esta quinta-feira (14).

Segundo informações da Polícia Civil, após a audiência de custódia, Eva Bertrand deve ser transferida para o Presídio Feminino do Serrotão, também em Campina Grande, onde permanecerá até o julgamento. A prisão preventiva anterior de Eva ocorreu em 7 de julho de 2023, mas em 14 de julho, o desembargador Frederico Coutinho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou sua soltura a pedido da defesa, alegando que seus bons antecedentes permitiriam responder em liberdade.

De acordo com o delegado Ramirez São Pedro, responsável pelo caso, a nova prisão preventiva foi solicitada para garantir a ordem pública e evitar prejuízos à investigação. A suspeita enfrenta acusações de homicídio qualificado com uso de veneno.

A defesa de Eva Bertrand afirmou que acredita na restauração da liberdade da acusada e na confirmação de sua inocência. A defesa também declarou que não comentará o caso.

Relembrando o caso, o delegado de Polícia Civil Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho foi encontrado morto em sua residência no bairro do Catolé, em março de 2021, com a versão inicial indicando um infarto. Entretanto, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) apresentou denúncia alegando envenenamento com "chumbinho," veneno para ratos, como causa da morte.

Segundo o MPPB, o filho da vítima suspeitou da rapidez com que a esposa e enteada de Paulo Bertrand buscavam a certidão de óbito e de sua aparente frieza diante da morte, levando-o a solicitar uma necropsia. A investigação revelou que a vítima havia sido envenenada e que as duas mulheres não estavam em um clube, como alegaram, mas sim em casa no momento do crime.

O Ministério Público também argumenta que o envenenamento foi realizado com o objetivo de obter uma pensão substancial após a morte do marido.

Leia também:


Relacionadas