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Mardem Marcelo

Paraibano é encontrado morto no Paraná e polícia investiga crime de homofobia

O paraibano Mardem Marcelo, servidor do TJPR, estava desaparecido

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia encontra corpo de paraibano e prende suspeitos no PR; crime é ódio é investigado
Polícia encontra corpo de paraibano e prende suspeitos no PR; crime é ódio é investigado (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A Polícia Civil do Estado do Paraná, em uma operação realizada nesta sexta-feira (15), encontrou o corpo do paraibano Mardem Marcelo Leite Cordeiro, de 55 anos, que estava desaparecido há um mês em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Mardem, apesar de ter familiares na Paraíba, era servidor do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e residia no litoral paranaense há alguns anos. O corpo foi encontrado às margens da Rodovia PR 407, que dá acesso a cidades como Paranaguá, Curitiba e Pontal do Paraná em avançado estado de decomposição, o que indica que ele pode ter sido desovado no local.

Segundo a polícia, Mardem desfrutava de uma vida estável na cidade onde residia. Ele compartilhava sua casa com um cão e um gato e era conhecido por seus colegas de trabalho e vizinhos. Ele també era uaauários de drogas, apontam os investigadores.

A última comunicação de Mardem com sua família ocorreu em 15 de agosto, quando ele fez uma chamada telefônica solicitando dinheiro emprestado e, de forma aparentemente descontraída, mencionou que estava "prestes a morrer". Segundo sua prima, Sandra de Andrade, ele telefonou para um primo solicitando R$ 100 e afirmou: "Você quer R$ 100 para quê?". Mardem teria respondido: "Transfira aí os R$ 100, que depois eu acerto". Três dias depois, ele não deu mais notícias.

O carro de Mardem, um Fiat Palio, foi encontrado incendiado em uma rua cerca de 11 km distante de sua residência. As autoridades também revelaram que o cartão de crédito de Mardem foi utilizado em um posto de combustíveis na cidade de Guaratuba, também no litoral paranaense, após seu desaparecimento.

Apesar das diversas pistas coletadas pelos investigadores ao longo das últimas semanas, o caso permanecia sem solução. No entanto, o delegado Thiago França explicou que o motivo do crime parece ser homofobia, já que Mardem, usuário de drogas, teria feito investidas amorosas em um dos suspeitos, que reagiu violentamente.

O delegado afirmou: "A vítima mantinha contato com os suspeitos para adquirir drogas. Na madrugada de 16 de agosto, após consumir drogas, houve um desentendimento, e acreditamos que a vítima tenha feito investidas amorosas em direção a um dos traficantes, o que desencadeou os eventos que culminaram em sua morte."

Os dois suspeitos agora detidos estão sob custódia da polícia, e as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do homicídio e levar os responsáveis à Justiça.

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