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Ex-PM e esposa são presos suspeitos de aplicar golpe de R$ 60 milhões, em João Pessoa

Mandados foram cumpridos na manhã desta quinta-feira em um endereço ligado aos suspeitos.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Casal foi encaminhado à Central de Polícia
Casal foi encaminhado à Central de Polícia (Foto: Divulgação)

Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), resultou na prisão de um casal suspeito de praticar um golpe milionário. Somados, os prejuízos às vítimas chega a casa dos R$ 60 milhões. Mandados de prisão foram cumpridos em João Pessoa, no bairro de Tambauzinho, em um endereço associado ao casal - que mantinha uma rotina luxuosa. Os suspeitos mantinham uma empresa com sede na cidade de Pirpirituba. Cerca de 1 mil pessoas foram vítimas, com pelo menos 20 Boletins de Ocorrências registrados.

"São vários crimes que, durante a realização de palestras eles aproveitavam para realizar. Os estelionatários faziam vítimas de forma direta", disse o delegado Wagner Dorta. Ainda de acordo com a polícia, o grupo mantinha uma espécie de banca de investimentos on-line. Eles prometiam lucros a partir de aportes dos clientes, mas as vítimas não obtinham o retorno esperado.

Wagner ainda apontou que o suspeito é ex-policial militar, e que havia sido desligado da corporação no ano passado.

 

A operação

A operação é denominada como Bancarrota, que significa, em resumo, quebrar a banca. "Nós identificamos o esquema fraudulento e apelamos pela prisão preventiva", completou Wagner. "Eles faziam um contrato com as vítimas, prometiam investimentos em bancas de apostas esportivas do exterior. Eles começavam pagando as vítimas, e depois os pagamentos eram reduzidos até cessarem", finalizou.

O casal é foragido da comarca de Guarabira, no Brejo paraibano. A dupla foi encaminhada à Central de Polícia, no bairro do Geisel, na zona sul da capital.

Destino dos presos e o que diz a PM

O homem será levado ao presídio de Guarabira. Já a esposa deve ir para o presídio Júlia Maranhão, em João Pessoa.

O Portal T5 procurou a assessoria de comunicação da Polícia Militar. De acordo com a instituição, "o preso na operação não faz mais parte dos quadros da Polícia Militar desde agosto de 2022. Ele tinha entrado na PM em 2010 e era cabo quando foi licenciado das fileiras da instituição".

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