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Liberado motorista de ônibus acusado de estupro por passageira, na PB

A denúncia foi feita no final de janeiro de 2023 por uma passageira

Por Carlos Rocha Publicado em
Mulher acusa motorista de ônibus de estupro em Campina Grande
Mulher acusa motorista de ônibus de estupro em Campina Grande (Foto: Reprodução)

Por determinação judicial, foi colocado em liberdade na tarde desta quarta-feira (15) o motorista de transporte coletivo Jailson Souza Silva. Ele foi acusado por uma jovem de 18 anos, passageira do veículo, de abuso sexual na cidade de Campina Grande, Agreste da Paraíba. A denúncia foi feita no final de janeiro de 2023. A Justiça atendeu a um pedido da defesa e o suspeito deve responder fora da prisão.

A mulher alega que quando entrou poucas pessoas estavam no ônibus e elas foram descendo no decorrer da viagem. Quando chegou próximo à feira central de Campina Grande, a jovem disse que o motorista avisou que pararia por vinte minutos. Nesse momento, ele teria largado deixado a direção, descido do ônibus e ido para a parte de trás, onde ficam os passageiros.

Em seguida, a jovem alegou que o motorista foi na em direção e começou a conversar muito próximo. Após alguns minutos de conversa, em determinado momento, ela afirmou que ele solicitou que ela fosse para a parte de trás do ônibus. A mulher disse que sentiu medo e obedeceu e lá o abuso teria acontecido.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O motorista foi levado à delegacia e encaminhado para fazer exame de corpo de delito. Depois disso, foi preso.

Thiago Araujo da Silva, advogado do suspeito, informou que o cliente nega qualquer ato libidinoso contra a vítima.

"De fato a passageira entrou no transporte e fez o percurso. O ônibus faz sim um intervalo de praxe. A defesa está levantando informações que dão conta de que ela sequer chegou a ficar sozinha com o meu cliente no ônibus. Havia uma segunda passageira e a defesa está trabalhando porque um trabalhador está sendo tratado como um bandido", disse.

A Polícia Civil chegou a analisar imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais, que constataram que o motorista realmente foi para a parte de trás do ônibus. As câmeras do ônibus estavam desligadas.

A Justiça entendeu que não havia provas suficientes para manter o investigado preso. Ele deve responder, a princípio, em liberdade.


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