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Tratamento é gratuito

Mais de 40 casos de hanseníase foram identificados em JP, em 2021

Diagnóstico pode ser descoberto em Unidades de Saúde da Família (USFs).

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Remédios e o tratamento são oferecidos exclusivamente pela rede pública de saúde.
Remédios e o tratamento são oferecidos exclusivamente pela rede pública de saúde. (Foto: Dennison Vasconcelos/RTC)

Entre janeiro e agosto deste ano, 42 novos casos de hanseníase foram identificados em João Pessoa, conforme dados da área técnica da Secretaria de Saúde. Em 2020, o número foi de 68 casos em residentes da capital paraibana. A doença tem cura e o tratamento é gratuito, oferecido em Unidades de Saúde da Família (USFs).

A doença infectocontagiosa, transmitida através de vias aéreas, tem características pouco visíveis e com limites imprecisos. São manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas.

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Um dos sintomas é a alteração da sensibilidade no local, podendo acontecer rarefação de pelos e até ausência de transpiração. “Quando o nervo de uma área é afetado, também pode surgir dormência, perda de tônus muscular e retrações dos dedos, com desenvolvimento de incapacidades físicas. Já nas fases agudas, é comum aparecer nódulos e/ou edemas nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos, cotovelos e pés”, disse Eveline Vilar, coordenadora da Área Técnica de Prevenção a Tuberculose e Hanseníase.

Transmissão

A doença pode ser transmitida por via respiratória, quando existe uma convivência muito próxima e prolongada com indivíduos que apresentem o a doença e que, por ventura, não estejam realizando o tratamento. Esses indivíduos podem apresentar grande quantidade de bacilos, o que facilita a transmissão por vias aéreas superiores.

“A perda ou alteração da sensibilidade é o principal sinal de alerta para a doença. Por isso, é de extrema importância que pessoas que tenham manchas com alteração de sensibilidade procurem a Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua casa para que seja avaliado por um profissional médico e, se for o caso, já dar início ao tratamento. O tratamento é gratuito, realizado na própria unidade e com 100% de cura”, orienta Eveline.

O principal acesso para o cuidado é a Atenção Básica, por meio da Unidade de Saúde, onde é possível realizar o exame clínico. “Em casos mais graves, caso a equipe da Unidade considere necessário, o usuário pode ser encaminhado para os hospitais de referência para o tratamento da doença que é o Hospital Clementino Fraga e Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)”, conclui a coordenadora da área técnica de prevenção a Hanseníase.

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