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Vídeo: Prefeitura apresenta projeto do Parque Ecológico do Sanhauá e vai realocar moradores em residencial

O espaço contará com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas e estacionamento

Por Redação Publicado em
Projeto Parque Sanhaua

O prefeito Luciano Cartaxo apresentou, na manhã desta quinta-feira (21), o projeto do Parque Ecológico do Sanhauá. Estimado em R$ 11,6 milhões, a Área de Preservação Permanente, de 193mil m², será recuperada e, no local, construído um parque com praça, mirante, elevador panorâmico e passarela.

Conforme o prefeito Luciano Cartaxo, o projeto “visa integrar a região onde a cidade nasceu, resolver problemas históricos, cuidar do meio ambiente e, principalmente das famílias que viviam na Comunidade Vila Nassau, em condições insalubres e de risco”. “Importante dizer que não estamos fazendo uma intervenção na comunidade do Porto do Capim, mas sim na comunidade da Vila Nassau. Estas famílias viviam em uma área de risco, ocupações sem a posse da terra e nós vamos oferecer dignidade a estas pessoas, mais qualidade de vida, e um verdadeiro lar para poderem criar seus filhos em segurança”, explicou.

A área total do Parque Ecológico do Sanhauá é de 193.354 m² e a área construída será de 25 mil metros quadrados, entre áreas urbanizadas e equipamentos. O novo espaço público da Capital contará com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas. Toda a região receberá iluminação em LED e respeitará as normas de acessibilidade. As edificações serão mínimas e não invasivas para garantir a regeneração ambiental da região. Os recursos são provenientes de uma parceria também com o Governo Cultural.

A secretária de Planejamento, Daniella Bandeira, explicou que foi oferecido aos moradores a moradia em um residencial que está sendo construído pela PMJP a 2 quilômetros do local onde eles atualmente residiam, na Comunidade Vila Nassau. “A diferença é que eles vivem em uma área que é reconhecida pela Defesa Civil como imprópria para a habitação e em condições desumanas. Estamos tirando 120 famílias dessa região para oferecer a elas uma estrutura nova, apartamentos de extrema qualidade, assim como de outros residenciais já entregues pela Prefeitura. Inclusive muitas destas famílias estão vivendo em um galpão em ruínas”, disse.

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