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Operação Cartola

Árbitro diz que propina por manipulação de partidas do Paraibano passava de R$ 30 mil por jogo

Segundo denunciante, um dos árbitros da partida ficava responsável por mudar o entendimento do jogo e alcançar os resultados encomendados

Por Redação Publicado em
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Federação Paraibana de Futebol (FPF), em João Pessoa Federação Paraibana de Futebol (FPF), em João Pessoa Foto: Dennison Vasconcelos/RTC

A Operação Cartola, deflagrada nesta semana em um trabalho conjunto entre a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba foi destaque no noticiário nacional ‘Fantástico’, da Rede Globo na noite deste domingo (15).

A Operação investiga principalmente fraudes em jogos, que podem ter sido manipulados em conjunto entre árbitros e times corruptos, trouxe a reportagem, que contou com a fala de um dos árbitros que iniciaram às denúncias levada à polícia e ao Ministério Público do Estado. Segundo o árbitro jogos que valiam classificação no Campeonato Paraibano tinham resultados manipulados e os valores pagos por times chegavam a R$ 35 mil reais e variavam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

A repercussão nacional ainda deu detalhes sobre jogos considerados suspeitos no Campeonato Paraibano 2018, que teve como campeão o Botafogo da Paraíba.

Um dos jogos citados é a do dia 25 de fevereiro deste ano, quando os CSP e Nacional se enfrentaram e o resultado interessava ao Botafogo da Paraíba. Segundo a reportagem de rede nacional, o juiz da partida era João Bosco Sátiro, que marcou um impedimento contra o nacional. O resultado da partida foi 2 a 0 para o CSP. Outros exemplos suspeitos foram citados na cobertura.

+Operação Cartola: CBF afasta quatro árbitros paraibanos que estão sob investigação

Segundo a polícia, a investigação começou há seis meses após denúncias de árbitros, mais de 80 pessoas segue sendo investigadas na Operação Cartola e os trabalhos devem continuar.


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