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depoimento ao MP

Nino Paraíba admite participação em esquema de apostas: "Arrependido"

Apesar de admitir participação, o atleta negou veementemente ter influenciado nos resultados desses jogos

Por Carlos Rocha Publicado em
Nino Paraíba havia sido anunciado pelo Paysandu em julho
Nino Paraíba havia sido anunciado pelo Paysandu em julho (Foto: Reprodução / Paysandu)

O jogador Nino Paraíba, conhecido por sua atuação no mundo do futebol, admitiu sua participação em um esquema de apostas, durante seu depoimento ao Ministério Público. De acordo com informações reveladas, o atleta teria aceitado dinheiro para receber cartões amarelos em três partidas do Brasileirão 2022. No entanto, Nino nega veementemente ter influenciado nos resultados desses jogos.

No depoimento prestado aos parlamentares, Nino Paraíba detalhou como foi abordado pelos apostadores. Inicialmente, ele relatou que o primeiro contato envolvia uma parceria para o fornecimento de roupas, mas posteriormente o tema das apostas surgiu. Nino afirmou que sua participação no esquema estava restrita a receber cartões amarelos, o que, em sua opinião, não teria impacto direto nos resultados das partidas.

O jogador expressou sua tristeza e arrependimento em relação à situação: "Não sabia que ia chegar a esse ponto. Sabia que era um erro, que eu errei e não sabia que ia chegar a esse ponto de destruir a minha carreira. Nunca fiz isso na minha carreira. E chegar aos 37 anos, eu fiquei muito triste depois e peço desculpas a todos", afirmou.

Durante o depoimento, Nino também esclareceu que os pagamentos relacionados ao esquema eram efetuados por meio de diversas contas e que ele desconhece a origem dos valores envolvidos.

O jogador, por meio de seu advogado, busca uma liminar que permita seu retorno às atividades até o julgamento definitivo. Caso essa liminar seja concedida, Nino Paraíba poderá voltar a atuar pelo Paysandu na reta final da Série C do Brasileirão.

É importante destacar que, embora Nino Paraíba tenha confessado sua participação no esquema de apostas, ele assinou um acordo de cooperação com o Ministério Público de Goiás para testemunhar o caso em troca de não ser acusado criminalmente. Durante sua declaração à CPI, o jogador deixou claro que jamais aceitaria dinheiro para receber um cartão vermelho, pois acredita que isso afetaria diretamente o resultado da partida.

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