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Série D

Campinense prepara dossiê com irregularidades na partida contra o Guarany

Documento cita falta de policiais, apedrejamento do ônibus, presença e invasão de torcedores.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Raposa venceu o jogo por 2 a 0 e conquistou a classificação
Raposa venceu o jogo por 2 a 0 e conquistou a classificação (Imagem: Reprodução / Eleven)

Um dossiê com irregularidades apontadas pelo Campinense sobre o jogo contra o Guarany de Sobral, pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, foi encaminhado à Federação Paraibana de Futebol (FPF). O time paraibano pede que a instituição tome providências.

A cúpula Rubro-Negra aponta ao menos seis episódios onde não há o atendimento às regras de segurança e até mesmo a determinações estabelecidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo o ofício, os portões do estádio Junco foram abertos e alguns torcedores integrantes de uma uniformizada do Guarany tiveram acesso às arquibancadas – o que estava previamente proibido conforme definição da CBF.

No segundo ponto, o clube denuncia falta de policiamento no estádio. “Os únicos policiais presentes no Estádio eram os da escolta do Campinense Clube, que foram solicitados previamente”, diz o texto.

Confira outros apontamentos

3. Ao fim da partida, enquanto atletas de ambos os times ainda estavam em campo, houve invasão por parte de alguns membros da torcida organizada (Força Jovem Guarany), que agrediram atletas da equipe mandante e tentaram agredir atletas do Campinense, havendo a ação da polícia, que chegou a disparar projéteis de borracha. Todo o ocorrido foi presenciado pelos árbitros em campo; (Anexo I)

4. Após o término da partida, torcedores depredaram o ônibus da delegação do Campinense Clube/PB, tendo quebrado algumas janelas do ônibus e danificado a estrutura do veículo ainda dentro do Estádio;

5. Este ato de vandalismo foi relatado em Boletim Eletrônico de Ocorrência no site da Delegacia Civil do Estado do Ceará;

6. Ao ser disponibilizada a súmula da partida no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi constatado que não houve qualquer citação à invasão que ocorreu ao fim da partida por parte do senhor Ednardo Lemos Nunes Junior (CE), que atuou como delegado da partida, nem por parte dos árbitros que responsáveis pela partida que estavam em campo no momento em que que houve a atuação da polícia, conforme relatado em item 3.

O clube ainda alega que nada foi registrado em súmula. O documento é assinado pelo supervisor de futebol Dorgival Pereira Lopes.


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