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UFCG teve programa com mais cortes de bolsas pelo MEC no Brasil

O total de cortes chegou a 218 na instituição em 2019

Por Redação Publicado em
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(Foto: Secom-UFCG/Divulgação)
Foto: Divulgação

As universidades do Nordeste sentiram mais o corte de bolsas para pós-graduação feito pelo governo Jair Bolsonaro em 2019. Conforme o relatório obtido pela Folha de São Paulo, os cursos mais atingidos são das áreas de Engenharia, Educação e Medicina. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) teve o programa com maior número de cortes do país, com 50 bolsas a menos no curso de Engenharia Química.

Além do programa da área, na UFCG teve outros 21 programas da perderam bolsas. O total de cortes chegou a 218 na instituição.

O pró-reitor de pós-graduação da UFCG, Benemar Alencar de Souza, disse à Folha que o contexto de cada universidade foi ignorado pelo governo. A UFCG foi criada em 2002 a partir do desmembramento da UFPB (Universidade Federal da Paraíba). “Esse programa de engenharia química é antigo, mas foi a partir dele que surgiram outros dois programas de pós, em engenharia de processos e de materiais.O programa não teve tempo de se reestruturar, e a Capes não levou isso em conta.”, disse.

As bolsas são financiadas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão vinculado ao MEC (Ministério da Educação). Comandada por Abraham Weintraub, a pasta passou por bloqueios de orçamento no ano passado. As medidas provocaram redução de investimentos.

Foram canceladas 7.590 bolsas para financiar pesquisas de pós-graduandos. No total, são 84,6 mil estudantes atendidos com financiamento.

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Com Folha de São Paulo


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