Representatividade: importância e desafios das mulheres nos cargos de liderança

Representatividade: importância e desafios das mulheres nos cargos de liderança (Foto: Arquivo Pessoal)

Da recepção a direção da construtora Delta, uma coisa em comum: a maioria dos cargos são ocupados por mulheres. “Nós temos uma satisfação enorme nisso. Uma empresa paraibana, uma empresa que está há mais de 26 anos no mercado e hoje, na parte de gestão, são mais de 90% dos cargos são ocupados por mulheres. Mulheres que comandam, que tem a sensibilidade são resilientes, que dão o toque feminino, mas que tem seriedade e profissionalismo”, conta a assessora da presidência da Delta, Patrícia Rodrigues.

No setor administrativo, Poliana Costa é uma delas. A assistente comercial começou como jovem aprendiz e hoje atende tanto os corretores quantos os clientes. “Eu sempre trabalhei na parte comercial tanto no stand de vendas como no escritório. E cada dia mais as mulheres está crescendo no espaço,” conta a assistente.

Já a engenheira Rayanne Myrelle trabalhar no setor de obras. Para ela, dividir as tarefas com as colegas é mais fácil. “ Pela didática, pela organização, pela delicadeza”, explica a engenheira.

As mulheres são mais organizadas e criativas. Segundo estudos da Leadership Circle, elas são responsáveis por construir melhores relacionamentos e cultivarem conexões mais fortes. E cada vez mais, ocupam espaços de liderança.

No Brasil, 38% dos cargos de liderança em empresas são ocupados por mulheres. Em termos gerais, o país fica acima da média global, de 32%, e da média na américa latina (35%).

Na Delta esse percentual vai além, 90% dos cargos de gestão são ocupados por elas. “ No final quem ganha é o cliente porque tem o detalhe da mulher, o cuidado, a parte sensível e a parte forte. Com isso, o nível de excelência vá só crescendo,” afirma Patrícia.