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Sem dados precisos, comandante aponta redução de focos de incêndio na Amazônia

Segundo o IBAMA, os focos de incêndio são mais comuns fora das áreas de indígenas e de preservação.

Por Redação Publicado em
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O Governo divulgou, nesta quarta-feira (28), um balanço parcial sobre as queimadas que atinge regiões de Floresta Amazônica no país.

Apesar de informar que, em Rondônia, os focos de incêndio caíram desde o dia 23 - quando o trabalho, que envolve as Forças Armadas, teve início -, o comandante da operação "Verde Brasil", almirante Ralph Costa, não ofereceu um panorama geral dos demais estados afetados, ou apresentou números precisos sobre a eficácia da operação.

Até agora, as ações de combate ao fogo com água ou produtos químicos só foram feitas pelas Forças Armadas no estado citado. "Essa não é uma operação de combate a incêndio. É uma operação de combate aos crimes ambientais com propósito de preservar e atribuir uma percepção positiva do país no espectro mundial", justificou o almirante.

No Pará, que segundo a operação, também houve diminuição das queimadas, uma força-tarefa do IBAMA com o governo do estado destruiu dois acampamentos usados na extração ilegal de madeira dentro da área de proteção ambiental Triunfo do Xingu. Cinquenta homens do Corpo de Bombeiros saíram de Belém, nesta quarta-feira (28), em direção a cinco dos municípios paraenses mais afetados pelos incêndios florestais: Marabá, Redenção, Parauapebas, Altamira e Itaituba. Eles darão apoio às equipes na área.

Segundo o IBAMA, os focos de incêndio são mais comuns fora das áreas de indígenas e de preservação. No entanto, na reserva Trincheira Bacajá - entre Altamira, Anapu e São Félix do Xingu -, invasores estariam escondidos na mata, que já é alvo de queimadas.

Os índios Xikrin denunciaram ao Ministério Público Federal o risco de ataque e de desmatamento para abertura de pastagens e construções. Ainda nesta quarta-feira, a área foi sobrevoada por autoridades.

O Ministério Público Federal informou que irá incluir as imagens de satélite das atuais queimadas na próxima etapa do 'Amazônia Protege'. O projeto cruza dados públicos, identifica e pune desmatadores ilegais.

De acordo com o MPF, já foram quase duas mil e quinhentas ações civis instauradas, nos últimos dois anos, com pedidos de indenizações que chegam a quase cinco bilhões de reais e de reparação de hectares de floresta.

O ministério ainda informou que as imagens já foram solicitadas ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.

SBT


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