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Em nova live, Bolsonaro evita nome de Temer e 'desdenha' de índice de aprovação

Presidente da República viajou para o Chile nesta quinta-feira (21), dia de seu aniversário

Por Redação Publicado em
Live bolsonaro 3

Em sua terceira transmissão ao vivo pelas redes sociais como presidente, Jair Bolsonaro evitou o nome de Michel Temer, elogiou Tereza Cristina, ministra da Agricultura, por revogar instruções normativas que permitiam importação de bananas do Equador e comentou sua viagem aos Estados Unidos.

No começo da live, o presidente agradeceu aos que o desejaram feliz aniversário. Antes de embarcar para o Chile, Bolsonaro, que completa 64 anos nesta quinta, desceu do carro para receber cumprimentos de pessoas que foram até a porta da residência oficial da Presidência para celebrar a data.

No Chile, Bolsonaro falou por mais de trinta minutos ao lado do porta-voz da Presidência, o general Otávio Rêgo Barros, o chefe do GSI, general Augusto Heleno, o deputado Hélio Lopes e Wagner de Campos Rosário, ministro da Controladoria-Geral da União.

Ciclone em Moçambique

Jair Bolsonaro lamentou o ciclone que atingiu Moçambique. Ele já havia se manifestado sobre o caso pela sua conta oficial no Twitter. "Ligamos ao presidente Filipe Nyusie e nos solidarizamos com a situação e nos colocamos à disposição", disse durante a transmissão.

Visita aos Estados Unidos

O presidente comentou sobre a viagem aos Estados Unidos e o encontro com o presidente americano Donald Trump. "Foi uma viagem que foi muito proveitosa, fomos recebidos muito bem pelo governo norte-americano", disse.

Bolsonaro voltou também a fazer críticas à mídia, citando que a ida de seu filho ao encontro com Trump não foi um desprestígio ao chanceler Ernesto Araújo. "Não tem nada a ver, levam sempre pro lado da maldade", afirmou.

Sobre o acordo da base de Alcântara, no Maranhão, que permite seu uso comercial para o lançamento de satélites, mísseis e foguetes, o presidente citou que agora depende da Câmara e do Senado para fazê-la funcionar.  "Queremos oferecer aos quilombolas trabalho lá em Alcântara", disse.

O presidente também comentou sobre a sinalização de Donald Trump sobre o Brasil ser um membro pleno da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e abertura de vistos para americanos sem contrapartida - sobre o último, ele afirmou que o fluxo de turistas compensará a perda financeira do acordo unilateral.

Bananas do Equador

O presidente elogiou Tereza Cristina, ministra da Agricultura, por revogar instruções normativas que permitiam importação de bananas do Equador. "Vamos buscar fazer parcerias [com o Equador] em outras áreas, mas ficava realmente difícil a gente entender", disse sobre a importação.

Prisões de autoridades

Sem citar o nome do presidente Michel Temer, preso nesta quinta-feira, Bolsonaro comentou "prisões de autoridades" e disse que "é comum" chefes do executivo participarem de esquemas que geram "ineficiência do estado e corrupção". "Por que essas prisões, basicamente? É pela forma de buscar governabilidade", disse.

Ao desembarcar no Chile nesta quinta, Bolsonaro fez declaração na mesma linha comentando a prisão do ex-presidente. "O que levou a essa situação, parece, foram os acordos políticos em nome da governabilidade, mas a governabilidade você não faz com esse tipo de acordo. No meu entender, você faz chamando pessoas sérias e competentes para integrar o seu governo, como eu fiz", disse.

Viagem ao Chile

O presidente se reunirá, no Chile, com representantes de outros dirigentes da região para formação do Prosul, uma aliança liderada por Piñera com intuito de esvaziar de vez a Unasul, criada pelo governo do ex-presidente Lula. "Vamos botar um ponto final na Unasul, que sempre foi o o nome de fantasia do Foro de São Paulo", disse durante a transmissão.

Previdênca

Bolsonaro comentou também a reforma da previdência. "Eu, no fundo, não gostaria de fazer a Reforma da Previdência, mas, se não fizesse estaria agindo de forma irresponsável".

Sobre a proposta de reforma das regras de aposentadoria dos militares, que gerou mal estar no Congresso, o presidente disse que é preciso "levar em conta não só o que foi apresentado agora, mas o que estava apresentado pelo governo Michel Temer, Michel Temer não, Fernando Henrique Cardoso em 2000", afirmando que leva em consideração "o que nós [militares] perdemos lá atrás".

Índice de aprovação

"Fui massacrado na Globo falando do índice de aprovação meu", disse durante transmissão. A avaliação positiva do governo de Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência caiu 15 pontos percentuais desde o começo do mandato, segundo levantamento do Ibope divulgado nesta quarta-feira (20). Em tom crítico, o presidente disse que esse índice tem a mesma credibilidade que as pesquisas eleitorais.

Via Folhapress

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