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Pólio: MPPB quer busca ativa por crianças não vacinadas na Paraíba

No estado, 216.119 crianças já foram vacinadas contra a paralisia infantil

Por Edcesar Oliveira Publicado em
Cobertura vacinal em João Pessoa ainda inspira preocupação
Cobertura vacinal em João Pessoa ainda inspira preocupação (Divulgação / MPPB)

Com a campanha de vacinação contra a poliomielite prorrogada até o dia 31 de outubro, o Ministério Público da Paraíba recomendou aos prefeitos e secretários de saúde de 21 municípios a busca ativa por crianças ainda não vacinadas contra a paralisia infantil.

As cidades paraibanas que tiveram o alerta ligado pela entidade foram as seguintes: Taperoá, Santa Luzia, Santa Rita, Salgadinho, Picuí, Pedra Lavrada, Livramento, Assunção, Frei Martinho, Catolé do Rocha, Brejo do Cruz, Belém do Brejo do Cruz, São José do Brejo do Cruz, Nova Floresta, Imaculada, Mãe D’Água, Desterro, Caaporã, Pitimbu, Salgadinho e Riacho dos Cavalos.

Esses municípios também devem estimular a vacinação através de medidas (confira mais abaixo quais são) para a realização de campanhas locais que deem evidência a esse ato nacional e mais força à cobertura vacinal no estado.

A campanha de poliomielite, na Paraíba, tem a estimativa de imunizar 227.851 crianças. Até esta quarta-feira (12), 216.119 delas já foram vacinadas, o que representa 94,85% do público-alvo.

A vacina contra a paralisia infantil é a única forma de prevenção da doença e está prevista no Calendário Nacional de Vacinação, sendo recomendada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

Confira, abaixo, as medidas recomendadas pelo MPPB:

1 - Disponibilização da vacinação em todas as unidades, facilitando o acesso da população, com horários estendidos ou alternativos em algumas unidades;

2 - Busca ativa dos não vacinados e a oferta da vacina no domicílio dos usuários com esquemas incompletos e que tenham dificuldade de locomoção, por meio de agentes comunitários de saúde e equipes de saúde ou social;

3 - Manutenção da sala de vacina aberta durante todo o horário de funcionamento da unidade;

4 - Vacinação do público-alvo mesmo que seja domiciliado em outra área ou município, evitando barreiras de acesso;

5 - Monitoramento mensal da cobertura vacinal;

6 - Promoção de campanhas em parceria com escolas, centros religiosos e redes de comunicação, por exemplo.

7 - Determinação do registro diário das doses aplicadas no sistema de informação no Novo SIPNI (si-pni.saude.gov.br);

8 - Determinação de comunicação à Secretaria de Estado da Saúde de possíveis inconsistências de dados no sistema da RNDS, para fins de correção, pelo e-mail [email protected].

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