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Mais de 900 toneladas de petróleo são recolhidas de praias do Nordeste

Novas manchas foram registradas em outros cartões postais de Pernambuco. Hamilton Mourão anunciou um reforço do Exército no combate ao avanço das manchas

Por Redação Publicado em
Barril de petroleo

O dia foi de intenso trabalho de voluntários e militares da Marinha que tentavam remover ao máximo o óleo das praias, nessa segunda-feira (21). Novas manchas foram registradas em pontos turísticos de Pernambuco, como a Praia do Paiva, a Itapuama e a Pedra do Xaréu.

Segundo o Ministério da Defesa, mais de novecentas toneladas de petróleo já foram retiradas do litoral do Nordeste. Ainda nesta segunda-feira, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, discutiu o vazamento com oficiais da pasta.

"O máximo que a gente pode fazer hoje, é ter gente capacitada para recolher esse óleo que chega nas praias, e é isso que nós estamos fazendo. E, obviamente, continuando a busca para saber a causa, se foi dolosa, culposa, diante da origem desse óleo", declarou Mourão.

O vice-presidente também anunciou um reforço no combate ao avanço das manchas. Cerca de cinco mil homens do Exército ficarão à disposição das operações de limpeza, se unindo aos oficiais da Marinha e do Exército que, hoje, já atuam no local.

A origem do vazamento, porém, ainda é um mistério. Segundo Hamilton Mourão, não há previsão para a conclusão das investigações.

O especialista em Direito Ambiental, Fernando Dantas, questiona a eficiência das ações do Governo. "A desarticulação do Governo federal, ela precisar ser superada o mais rápido possível. E existe uma necessidade de atendimento, porque você vê a população tendo que limpar a praia, tendo que se articular, isso é uma evidência de que alguma coisa não está funcionando no plano de contingência".

Já o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por sua vez, discorda que haja lentidão na resposta. "Ficou comprovado que o Governo Federal adotou todas medidas necessárias no início do incidente, em setembro, com a colaboração de satélites nacionais e internacionais, sistemas de monitoramento, radar, helicóptero, enfim, tudo foi feito, e continua sendo feito, rapidamente pelo Governo Federal", argumenta Salles.

Outra preocupação é com as centenas de voluntários, que continuam os trabalhos em todas as praias, e que estão em contato direto com o óleo bruto, muitas vezes sem equipamento de proteção, o que pode trazer riscos à saúde.

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SBT


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