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Maior jogadora de eSports do Brasil deixa a liga da Ubisoft

Cherna declara que ser uma mulher e, mais ainda, ser uma mulher preta fez a sua ascensão ao estrelato do jogo um verdadeiro inferno

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
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(Foto:Divulgação)

Danielle Andrade, conhecida nos eSports como Cherna, é considerada uma das melhores jogadoras do Brasil mas está a ponto de não dar o prazer da sua presença ao público em uma das ligas mais competitivas da América do Sul. Isto porque é sabido que ela não recebeu nenhum apoio público da Ubisoft após os ataques de abuso online que recebeu enquanto jogava em competições patrocinadas e organizadas pela desenvolvedora de jogos Ubisoft.

Infelizmente as mulheres pretas ainda sofrem com atos de racismo, misoginia e outras formas de assédio, o que no caso de Danielle incluiu até mesmo assédio de outros jogadores. Ela também afirma que “a Ubisoft nunca condenou publicamente esses abusos”, além dos investimentos em competições femininas da Ubisoft que eram insuficientes, além do que ela disse serem exceções simbólicas. Tais posturas sem dúvidas reforçam e contribuem para situações de assédio e discriminação.

Uma ativista nos eSports

A profissional de eSports de 22 anos disse que deixará a liga Rainbow Six Siege da Ubisoft em janeiro de 2023. Mesmo após 19 vitórias em torneios durante os últimos três anos ela afirma que “Não vai mais tolerar isso”, referindo-se ao quão “horrível é ser uma mulher negra jogando Rainbow Six Siege”.

A esportista chama a atenção para o fato de que “A Ubisoft só se preocupa com a liga feminina para o marketing da diversidade”. A desenvolvedora é responsável tanto pela organização quanto pelo patrocínio da liga Rainbow Siege Six, e é por isso que a atleta responsabiliza claramente a Ubisoft pelo ambiente tóxico e hostil que encontrou no evento.

Neste sentido, é possível acessar um ambiente de jogos seguro para todos e todas. Isto porque este ambiente é trazido em torneios online, que possuem um ambiente virtual mais igualitário do que acontece nos torneios presenciais. É possível usufruir de todo o entretenimento dos eSports e conferir a sua sorte aqui. Além disso, você encontrará os melhores cassinos online e o maior e mais completo guia de cassinos e jogos de azar do país. Promoções e dicas de como adquirir vantagens, giros grátis e acompanhamento de torneios também estão disponíveis. Acima de tudo isso, você ainda você também poderá exercer o seu apoio e torcida à jogadoras como Cherna em torneios online, que infelizmente ainda sofrem discriminação nos torneios presenciais.

Ela tem lugar de fala

A não participação da atleta em eventos organizados pela Ubisoft claramente faz parte de uma atitude coerente e do perfil ativista de Cherna. Mesmo que as mulheres representem quase metade da população de jogadores no Brasil, quase metade delas já sofreu algum tipo de discriminação de gênero.

Foi por isso que Cherna criou a Associação Brasileira de Jogos Femininos, que foi a primeira ONG brasileira criada para proteger as mulheres no mercado de jogos. Depois de ser a única mulher indicada ao prêmio Brazilian Esports em 2018, ela venceu os torneios Queen of Hearts, Circuito Feminino Greenk e Circuito Feminino XP esports em 2019. Tudo isso enquanto foi vítima de assédio sexual, racial e de gênero no ambiente online. Imagine então a grandeza ainda maior de suas conquistas caso parte de sua energia vital não fosse consumida por situações como estas.

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