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Eleições 2020

Confira a entrevista do candidato Nilvan Ferreira à Rádio Jovem Pan

Ele foi sabatinado durante 20 minutos com perguntas feitas pelos apresentadores e também enviadas por ouvintes da rádio.

Por Redação Publicado em
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Nilvan Ferreira Nilvan Ferreira Foto: Portal T5

O candidato à prefeitura de João Pessoa Nilvan Ferreira (MDB) foi o entrevistado desta quarta-feira (25) na Rádio Jovem Pan. Ele foi sabatinado durante 20 minutos com perguntas feitas pelos apresentadores e também enviadas por ouvintes da rádio. O candidato abordou vários temas, como pesquisa, pandemia, possível secretariado, entre outras. O seu adversário no segundo turno, Cícero Lucena (Progressistas), foi entrevistado na terça-feira (24). Confira alguns tópicos abordados durante a conversa:

Avaliação das pesquisas

"Eu tenho tido a postura de não analisar resultado de pesquisa porque são varias pesquisas, uma mostra um cenário diferente da outra, porque a minha pesquisa mais concreta é a pesquisa que eu sinto nas ruas, uma movimentação, uma demonstração de carinho, de apoio, de amor tão grande à nossa candidatura, que esta pesquisa para mim é que vale agora, é a das ruas. Porque eu tenho feito uma campanha muito próxima das pessoas, então eu sinto um termômetro bom, aonde chego, onde vou.

Por exemplo, ontem no bairro do Róger eu andei rua por rua, e todas as pessoas do bairro nas calçadas me esperando passar na sua casa, para dar um abraço, um aperto de mão e uma declaração de apoio. E a pesquisa que não falha de jeito nenhum, essa é inquestionável, que é a pesquisa do dia da eleição, esta daí vai ser a voz do povo, a voz das ruas, vai ser exercida e traduzida em termos de votos no domingo. Então para mim estas duas são infalíveis. A temperatura das ruas, eu sinto uma energia positiva, um sentimento de vitória e a do domingo, que é a celebração de tudo, o povo vai dar o seu veredicto final."

Pandemia e Lockdown

"Não vai ter lockdown. Comigo não tem lockdown. A cidade não aguenta. O que eu preciso ter, é a partir de segunda-feira, após a eleição, ter a indicação do secretário de saúde, que será um técnico, e também a indicação de um comitê gestor de crise de Covid, que já vai começar a trabalhar em consonância com a atual equipe da secretaria de saúde da gestão atual para que a gente já possa estabelecer protocolos importantes nesse final de gestão, tudo em acordo porque é um governo que está entrando e outro que está saindo, nós só temos uma lacuna de 30 dias entre a eleição e a posse para que nós possamos ter a clareza que a rede de unidades básicas de saúde vai estar funcionando bem, com suporte que precisa, para garantir inclusive tratamento daquelas pessoas que apresentam os primeiros sintomas. Se nossa rede de UPAs também preparada para receber pacientes e os hospitais.

Mas João Pessoa vai ter que ter um prefeito comprometido com a saúde, uma gestão técnica, e que não tenha lockdown, o que a outra chapa não pode prometer. Porque o governador que apoia o outro candidato já fechou uma vez durante mais de 6 meses, quebrou a nossa economia, provocou desempregos, inclusive as universidades estão fechando hoje, baseado num relatório da secretaria de saúde, que inclusive propõe medidas mais fortes em relação a outros segmentos da economia. Então está muito claro, eu sou um homem de coragem para assumir posição. Comigo não lockdown, não existe essa possibilidade, porque eu vou cuidar da saúde, através de protocolos rígidos sanitários.

E tem um detalhe, eu acho que assim como Campina Grande fez, nós podemos já abrir a partir de 18 de janeiro, parte da rede das escolas privadas do ensino fundamental, sequenciando tudo, com protocolos. As escolas já preparam todo um protocolo estabelecido pelos órgãos de saúde e nós já podemos dia 18 de janeiro começar por etapas, gradativamente, abrir a rede municipal privada do ensino fundamental.

E em seguida, quando toda a estrutura da educação pública do ensino fundamental, ai eu começo também, gradativamente, por fases, abre uma parte agora, daqui a 15 dias acompanha para abrir outro, na rede municipal de ensino. É isto que eu estou garantindo, porque esta cidade não aguenta um lockdown. Se o outro candidato ganhar e fizerem um lockdown, a nossa economia vai para o espaço, os empregos vão para o espaço. Temos que saber muito bem combinar isto. A questão da saúde, aliada à questão da economia da cidade".


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