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Crise nas prefeituras: cortes e irregularidades preocupam na Paraíba

O jornalista Josival Pereira fez uma análise do assunto no programa Tambaú da Gente Noite desta quarta-feira (4)

Por Carlos Rocha Publicado em
Crise nas prefeituras: cortes e irregularidades preocupam na Paraíba
Crise nas prefeituras: cortes e irregularidades preocupam na Paraíba (Foto: Reprodução/ TV Tambaú)

Uma crise nas prefeituras da Paraíba vem chamando a atenção nos últimos dias, com demissões em massa, medidas de contenção de gastos e alertas de irregularidades emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado. Municípios como Campina Grande, Mamanguape e Rio Tinto estão no centro das preocupações. O jornalista Josival Pereira fez uma análise do assunto no programa Tambaú da Gente Noite desta quarta-feira (4).

A principal justificativa dos prefeitos para essa crise é a queda nos repasses de recursos federais, o que impactou diretamente as finanças municipais. No entanto, quando examinamos os números de Campina Grande, por exemplo, fica evidente que a situação vai além disso.

O Tribunal de Contas do Estado emitiu alertas de irregularidades em diversas prefeituras, destacando o excesso de gastos com pessoal, o que é contraproducente à Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, algumas prefeituras foram apontadas por contratar prestadores de serviço sem justificativa adequada.

Na cidade de Campina Grande, além do alerta de irregularidades, ocorreram demissões em massa, principalmente de cargos comissionados. Outras prefeituras, como Mamanguape e Rio Tinto, adotaram medidas de contenção de gastos, incluindo a redução dos próprios salários dos prefeitos.

É importante ressaltar que, somente nesta semana, o Tribunal de Contas emitiu alertas de irregularidades em seis prefeituras do estado: Monte Horebe (15 irregularidades), Queimadas (14 irregularidades), Esperança (18 irregularidades), Pedras de Fogo (15 irregularidades), Monteiro (11 irregularidades) e Cacimba de Areia (12 irregularidades).

Essas irregularidades incluem o desrespeito aos limites de gasto com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além da contratação excessiva de prestadores de serviço sem justificativa adequada.

Diante desse cenário, os prefeitos estão buscando apoio em Brasília, onde tramitam propostas para repor as perdas nos repasses federais. No entanto, as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado são uma clara indicação da necessidade de melhor gestão nas prefeituras.

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