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Marcelo Queiroga defende que nomes de técnicos da Anvisa sejam divulgados

Por Renata Nunes Publicado em
CPI da Pandemia: Marcelo Queiroga deve ser convocado pela terceira vez
CPI da Pandemia: Marcelo Queiroga deve ser convocado pela terceira vez (Foto: PR/Divulgação)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a divulgação dos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que atuaram na aprovação da vacina contra a Covid-19 para crianças. A declaração foi dada nesta segunda-feira (20) e faz referência à fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) na última quinta-feira (16), após a Anvisa anunciar a liberação do imunizante para a faixa etária de 5 a 11 anos. O mandatário disse que solicitou, de forma “extraoficial”, os nomes dos técnicos que trabalharam na decisão.

“Eu pedi, extraoficialmente, o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos. Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, formem o seu juízo. […] Você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram a vacinação a partir de 5 anos para o seu filho”, disse o presidente durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Depois da afirmação de Bolsonaro, a Anvisa divulgou nota oficial repudiando “com veemência” qualquer ameaça “explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias” do órgão. Nesta segunda, Queiroga defendeu o comportamento do presidente.

“O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Todos os técnicos que se manifestam em processos administrativos […] tem que ser publicados os atos. A não ser os atos que são mais restritos, mas não há problema em se ter publicidade dos atos da administração, isso é até um requisito da constituição. O presidente Bolsonaro é um grande líder, tem nos apoiado fortemente aqui no Ministério da Saúde”, afirmou o cardiologista paraibano.

No domingo (19), a agência reguladora divulgou uma nota em que afirma ter registrado novas ameaças aos servidores após anunciar a aprovação da vacina da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos.



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