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"Espero que não haja nenhuma turbulência", diz Bolsonaro sobre PEC da Previdência na Câmara

Questionado sobre se está confiante com a aprovação pela Câmara ainda no primeiro semestre deste ano, ele não foi assertivo.

Por Redação Publicado em
Bolsonaro faz pronunciamento com balanço de ações do governo
Bolsonaro faz pronunciamento com balanço de ações do governo (Foto: Reprodução/ TV Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) esperar que não haja "nenhuma turbulência" para atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência no Congresso.

Questionado sobre se está confiante com a aprovação pela Câmara ainda no primeiro semestre deste ano, ele não foi assertivo.

"Eu não posso falar isso. Eu espero que não haja nenhuma turbulência. Se Deus quiser, não haverá. E nós deveremos virar essa página o mais rápido possível da nova Previdência", afirmou.

A declaração foi feita na manhã desta quinta após cerimônia no Palácio do Planalto para assinatura de um decreto que extingue o horário de verão em 2019.

"Eu estou muito feliz com a aprovação da reforma da Previdência na CCJ. Pelo que tudo indica, hoje está sendo formada a comissão especial. A gente espera que, com a liderança em grande parte do Rodrigo Maia, essa proposta prospere também nessa comissão", afirmou, em novo aceno em deferência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na noite de quarta (24), o presidente fez um pronunciamento em rede nacional para agradecer o emprenho do Congresso em validar a constitucionalidade do projeto e destacou o papel de Maia nesse processo. 

Bolsonaro não quis comentar nesta quinta a escolha do relator para a proposta no colegiado. O deputado tucano Samuel Moreira (SP) foi designado para relatar o texto na comissão especial. 

"Não, não vou entrar em detalhes. Essa é uma atribuição lá do presidente da Câmara. Todos os deputados têm responsabilidade -não vou falar todos, né?, porque tem a esquerda que está contra a gente, né?- mas o outro lado nós acreditamos na responsabilidade e no espírito patriótico de todos para levar avante essa proposta", disse.

Ele também não falou sobre alterações específicas do texto pelo Congresso, mas disse que a perspectiva de economia tem de ser preservada. A equipe econômica espera economizar R$ 1 trilhão com a aprovação do projeto. 

"A Câmara é soberana para fazer as alterações que melhor atendam as necessidades de todos, né? Agora a economia é importante. A gente espera que ela passe da forma mais próxima do que nós encaminhamos para lá." FolhaPress


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