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Cássio diz que saída de Tasso foi manobra de Temer: "Governo interveio no PSDB"

Ele revelou que se sentiu surpreso com a atitude de Aécio Neves.

Por Redação Publicado em
BB Aecio Neves e Cassio Cunha Lima coletiva de imprensa 201603040003 800x533

O Senador Paraibano Cássio Cunha Lima, vice-presidente do Senado, falou sobre a destituição do cearense Tasso Jereissati do posto de presidente interino do PSDB. Para o tucano, a ação tem o dedo de Michel Temer.

“O governo interveio no partido, isso é muito grave. Terá uma consequência interna, que é o fortalecimento da candidatura de Tasso ao comando do partido. E repercutirá além das fronteiras do PSDB. Vai sacudir o cenário político", afirmou.

Ele revelou que se sentiu surpreso com a atitude de Aécio Neves, que estava licenciado da presidência da legenda e retornou ao posto a fim de interromper a interinidade de Tasso, substituído pelo ex-governador paulista Alberto Goldman, que comandará o PSDB até a convenção nacional marcada para o dia 9 de dezembro.

O Senador paraibano se mostrou preocupado com os rumos da convenção partidária: “Ficaremos muito atentos aos métodos que o governo vai utilizar. Na política, pode-se ganhar ou perder. Mas essa intervenção do governo no PSDB não é prenúncio de boa coisa. Esse governo já demonstrou que é capaz de usar todos os métodos, os ortodoxos e os heterodoxos”.

“Não admitiremos passivamente a compra de convencionais, a pressão sobre governadores por meio de convênios, a tentativa de influenciar o voto com a oferta de empregos e vantagens. A essa altura, não é possível estimular essa pedagogia do atraso", completou.

Cássio acrescentou ainda que, caso haja desrespeito, por parte dos ministros tucanos, diante de uma possível decisão da sigla em deixar o governo Temer, eles terão que abandonar o PSDB.

"Não faz sentido aceitar o desrespeito a uma decisão da convenção", finalizou.



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