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Intolerância

Em áudio vazado, vereador diz que imagem amaldiçoaria cidade

O caso gerou polêmica e o vereador recebeu críticas, inclusive de outros representantes políticos.

Por Redação Publicado em
PITIMBU
Foto: Reprodução/Internet

O vereador Zico (PSDC), de Pitimbu, litoral sul da Paraíba, anunciou estar feliz com a decisão tomada pelo prefeito da cidade, Leonardo (PSD) que consistiu em revogar a instalação de uma imagem católica, inicialmente, de Nossa Senhora Aparecida em um ponto da cidade.

“Vereadores e todos que fazem a câmara de Pitimbu. Passando aqui pra falar da alegria que tenho em termos da notícia recente, o prefeito comunicou que repensou a ideia e não vai mais colocar a imagem que iria colocar lá na ponte da Pontinha. Falou que não tinha olhado pelo aspecto tanto religioso de amaldiçoar a cidade neste sentido”, disse.

O caso gerou polêmica e o vereador recebeu críticas, inclusive de outros representantes políticos. Em entrevista concedida na tarde desta quarta-feira (11) a rádio 98 FM João Pessoa, o vereador declarou que foi infeliz na escolha do termo. Mas, que a instalação da imagem iria de encontro aos preceitos religiosos da comunidade evangélica.

Intolerância religiosa

No Brasil, constantemente são registrados casos de intolerância religiosa. Como forma de combate, a lei de número 7.716, datada em 5 de janeiro de 1989, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

No Rio de Janeiro, por exemplo. A polícia contabilizou, só nos últimos três meses, 79 ataques a templos religiosos. As crenças mais perseguidas são as de matriz africana.

Paraíba

Um fato recente gerou polêmica. O então vice-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Nosman Barreira, tentou se declarar presidente a força (durante viagem de Amadeu Rodrigues, titular) e uma suposta assessora do dirigente arrancou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que estava em cima de uma mesa na sala da presidência e ainda declarou que a imagem era de uma “neguinha macumbeira”.

O fato foi rebatido pela Arquidiocese da Paraíba que, por meio da assessora, informou a imprensa que o ato é um símbolo do desrespeito.


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